Gusttavo Lima, Sean ‘Diddy’, Cid Moreira: os escândalos do ano

“O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”. A frase atribuída à filósofa francesa Simone de Beauvoir não pode ser repetida para algumas situações embaraçosas de famosos. Difícil, por exemplo, se habituar à prisão de um cantor extremamente popular. O ano de 2024 foi movimentado para Gusttavo Lima, 35 anos, que teve a prisão decretada pela Justiça de Pernambuco no final de setembro. Ele foi alvo da Operação Integration, sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro em jogos ilegais, que prendeu também a influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra. Dias antes, o cantor teve o bloqueio de seus bens e logo antes da prisão foi para Miami, nos Estados Unidos. Antes de ser pego, seus advogados conseguiram revogar o mandato.  

Outro nome envolvido em um esquema que repercutiu internacionalmente foi o caso de Sean ‘Diddy’ Combs, 54. O rapper é alvo de mais de 120 processos por crimes sexuais e está preso desde setembro; ele aguarda julgamento, marcado para o ano que vem. Em 2022, ele chegou a ser listado entre os artistas mais bem pagos do ano pela Forbes, e agora enfrenta acusações de crimes como tráfico sexual e extorsão. Além de afundar a própria reputação, também levou alguns nomes com ele com quem ele se relacionou, namorou, ‘mentorou’ ou convidou para suas famosas festas, como Jay-Z, Beyoncé, Jennifer Lopez, Justin Bieber, Leonardo DiCaprio, Drake, Naomi Campbell, Kim Kardashian, Paris Hilton, Mariah Carey, Ashton Kutcher. 

No âmbito da política, Pablo Marçal, coach que virou candidato do PRTB à capital paulista, recebeu até cadeirada durante a corrida pela prefeitura. O guru motivacional respondia a mais de 100 ações na Justiça. O problema judicial mais antigo remonta ao ano de 2005, quando virou réu em uma ação penal em Goiânia, acusado de integrar uma quadrilha que falsificava boletos para aplicar golpes digitais. Na campanha, teve os canais suspensos por supostos abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação na remuneração de usuários para produzir “cortes” e divulgá-los nas redes. Derrotado, ele preferiu não votar no segundo turno da eleição paulistana e viajou com a família à Itália.

Um dos principais nomes do jornalismo brasileiro, Cid Moreira morreu no início de outubro aos 97 anos. O jornalista deixou a esposa Fátima Sampaio, 60, com quem estava casado desde 2000, e dois filhos, o comerciante Rodrigo Moreira, 54, e o profissional de beleza Roger Moreira, 47. O último expôs para a coluna GENTE sobre sua relação conflituosa com o pai, que sofria uma rotina de assédios na casa do pai, onde viveu até 2004. “Sofria abusos sexuais várias vezes por semana”. 

Entre escândalos familiares, no início do ano, a coluna desvendou o mistério da socialite carioca mantida em cárcere privado pelo motorista. Regina Gonçalves, 88 anos, moradora do edifício Chopin, em Copacabana, acusou o ex-funcionário, José Marcos Ribeiro, com quem passou a ter união estável, de cárcere privado. A disputa entre família e o marido envolve laudos e interdições. Um parente de Regina falou ao programa semanal da coluna sobre bastidores tensos das relações familiares. O assunto, claro, deu o que falar. 

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