Gerald Thomas chama imortal da ABL de ‘caluniador’; entenda
Diretor teatral critica o que foi escrito no livro ‘Ela é Carioca’, de Ruy Castro
Barraco no meio “society intelectual”. Gerald Thomas não gostou nada de saber que Ruy Castro é o novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). O diretor teatral detonou a indicação do biógrafo, chamando-o de “caluniador”. Segundo Gerald, a desavença é explicada nas linhas escritas por Ruy sobre sua mãe. “Num capítulo dedicado a mim no livro Ela é Carioca, diz que a minha avó era amante de Hitler e de [Joseph] Goebbels. Pois é! Ela, minha avó era judia! Minha mãe: judia. Ambas refugiadas, ambas vítimas do holocausto e esse Castro (bastava um telefonema – pra mim…)”, desabafa.
Ainda segundo o diretor, devido a este trecho do livro, sua mãe, então com 82 anos, sofrendo de câncer, mal de Parkinson e mal de Alzheimer, precisou tomar calmantes. “Paula, minha avó que morreu em 1984, só escapou dos horrores da guerra porque conhecia Osvaldo Aranha (ex-ministro das Relações Exteriores)’. (…) Isto é seriíssimo! Não é uma piadinha! Minha mãe caiu e quebrou o fêmur. Morreu 2 anos depois”, continua. Por fim, Geraldo propõe que a ABL eleja o cartunista Ziraldo. Ruy Castro foi eleito em outubro para a cadeira 13, antes ocupada por Sergio Paulo Rouanet. Ele ainda não se manifestou.