Edu Guedes remove o baço: médico explica como se vive sem o órgão

Após ter um câncer no pâncreas diagnosticado no início do mês, Edu Guedes, 51 anos, precisou passar por uma cirurgia com duração de cerca de seis horas, na qual foi necessária a retirada do baço. De acordo com o oncologista Márcio Almeida Paes, isso acontece quando o tumor está localizado na parte final do pâncreas, chamada de cauda, que fica próxima ao baço. “Como os dois órgãos compartilham vasos sanguíneos, é comum que a remoção do tumor envolva também a retirada do baço, tanto por segurança quanto para garantir a maior retirada possível de células cancerígenas do corpo”, explicou o médico do Grupo Oncoclinicas de Brasília e ex-chefe do Hospital de Base do DF.

Embora tenha papel importante no sistema de defesa do organismo, o especialista afirma que é possível viver sem o órgão. “No entanto, quem retira o baço precisa tomar vacinas específicas (como contra pneumonia, meningite e gripe) e, em alguns casos, usar antibióticos para prevenir infecções. Também é importante buscar atendimento médico rápido em caso de febre ou sinais de infecção”, alerta. Em um vídeo, o apresentador acalmou os seguidores, afirmando que deu tudo certo no procedimento. “Tive sorte”, comentou o chef, que agora entra na fase de recuperação. “Isso exige cuidados, especialmente nos primeiros dias. O paciente costuma ficar internado por alguns dias, com acompanhamento médico, controle da dor e cuidados com a alimentação. A recuperação completa pode levar de quatro a seis semanas, com retorno gradual às atividades do dia a dia”, completa o oncologista.

O drama do marido de Ana Hickmann começou no sábado, 5, quando foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após complicações de saúde relacionadas a uma infecção renal. Durante os exames, foi identificado um nódulo no pâncreas, o que levou à necessidade de uma cirurgia imediata. Este tipo de câncer é conhecido por não apresentar sintomas em estágios iniciais, a não ser pequenos alertas, como icterícia, urina escura, fadiga e dor abdominal. Sendo assim, o diagnóstico precoce é crucial para conter a doença.

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