
Em um momento, eles têm a adoração da torcida, que grita e aplaude, alucinada. Em outro, é só desdém e nariz torcido. Quem disse que a vida de craque é fácil? O brasileiro Neymar, 32 anos, passou o ano se recuperando de um rompimento no joelho, pouco jogou pelo time saudita Al-Hilal, que o contratou a peso de ouro, e agora pode ser transferido para o Santos — provavelmente ganhando menos. “Ser jogador é ser julgado o tempo inteiro, a cada passe, a cada chute, a cada escolha”, lamenta ele, que em julho apresentou a filha caçula, Helena, 5 meses, reconhecida através de exame de DNA. O francês Mbappé, 26, é outro que anda na rua da amargura popular desde que deixou o Paris Saint-Germain, clube no qual foi o maior artilheiro da história e onde no final jogava sob vaias, e debandou para o Real Madrid. Pior: ao que tudo indica, não está dando o seu melhor na nova equipe, para desgosto de mais uma torcida.
Com reportagem de Giovanna Fraguito, Mafê Firpo e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 20 de dezembro de 2024, edição nº 2924