Dona Cacilda e Edileuza: a voz do povo no humor de Claudia Jimenez
Os papéis mais marcantes na carreira da atriz
Com humor popular, personagens típicos do cotidiano nacional, mulheres fortes e piadas prontas para chegarem aos ouvidos e coração do público. Foi assim que Claudia Jimenez conquistou os brasileiros. A atriz, que morreu neste sábado, 20, deu vida a papéis memoráveis na TV.
Como a divertida Dona Cacilda, em A Escolinha do Professor Raimundo, ainda nos anos 1990, fez “escola” como a aluna que usava de sua sensualidade para tentar tirar uma nota 10 do professor Raimundo, interpretado por Chico Anysio. Com suas tiradas atrevidas, fez o Brasil se apaixonar pelo bordão “beijinho, beijinho, pau pau”, em referência ao “Beijinho, beijinho, tchau, tchau”, então sucesso de Xuxa.
Na série Sai de baixo, ao lado de Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian, Luís Gustavo e Tom Cavalcante, foi a inesquecível Edileuza, a empregada doméstica que tinha um romance com o Ribamar (Cavalcante). Ela vivia às turras com o patrão malandro Caco Antibes, de quem não recebia ordens. Entre os bordões mais repetidos, estava o de não completar a frase ao atender o telefone… “Alô? Ah, meu deus…”.
Ela também fez participação em Os Normais, em 2002, com Fernanda Torres e Luis Fernando Guimarães. Das novelas, esteve na primeira versão de Ti-ti-ti, de 1985, além de Torre de Babel, de 1998, As filhas da mãe, de 2001, América, Sete Pecados, em 2007, Negócios da China, em 2008, Aquele Beijo, em 2011. Seu último papel na TV Globo foi em Haja Coração, em 2016, ao lado de Tatá Werneck.