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Djavan assume inveja dos tropicalistas no ‘Som Brasil’, da TV Globo

Coluna GENTE antecipa, com exclusividade, detalhes do especial que será exibido nesta quarta-feira, 13, após ‘Mania de Você’

Por Giovanna Fraguito 13 nov 2024, 10h00

Djavan completou, em 2024, 75 anos de idade e mais de 45 de carreira, sendo um dos nomes mais prestigiados da música brasileira. Para celebrar sua trajetória, o artista será homenageado no Som Brasil, da TV Globo, nesta quarta-feira, 13, após Mania de Você. O especial traz entrevista exclusiva, conduzida por Pedro Bial, e apresentações musicais de alguns dos grandes hits de Djavan. Na conversa topícos vida do cantor são levantados como: a conexão com a música desde a infância, vinda, principalmente, por meio de sua mãe; a ausência de relação com o pai; a aposta de que ele se tornaria um grande jogador de futebol; como e quando iniciou na composição.

O apresentador também direciona a entrevista para a intersecção de Djavan com outros movimentos musicais, em especial com o tropicalismo. “Sofri muito, tinha uma certa inveja deles, porque estar numa turma era sempre mais confortável, aconchecante, um ajuda o outro […], e nunca tive, em Alagoas nunca existiu. O Hermeto é um músico alagoano que eu sabia da existência, mas era uma coisa completamente diferente de tudo o que eu fazia […]. Mas isso nunca me abateu porque tinha, na época já, a certeza de que o meu caminho seria desbravado por mim mesmo, tinha que construir meu caminho. Mas sabe que uma coisa que me salvou é que Deus me deu essa arte, mas também uma perseverança muito forte […] sempre tive muita certeza das coisas”, diz ele em trecho obtido com exclusividade pela coluna GENTE.

Para além de suas experiências pessoais, a temática musical, claro, não poderia faltar. Numa busca por tentar nomear suas criações tão singulares, Djavan admite: “Minha música é focada, desde o início, na diversificação […]. Aos 13 anos de idade eu tive a sorte de ser apresentado a uma discoteca […], e ali descobri a música francesa, o flamenco, e isso para mim foi uma benção. Minha música, até hoje, obedece a esse foco, à diversidade”. E, explora ainda, a construção de suas referências, que passa pela música internacional, e como The Beatles o capturou em meio ao contexto da Bossa Nova.

O cantor também revela como surgiram algumas de suas amizades, como com Caetano e Gal Costa. “A música Azul fiz para Gal, fiz muita coisa para Gal. Açaí eu gravei só um tempo depois. Fiz uma música para ela que não gravei, e que preciso gravar, que é O Vento”, conta. Nos musicais do programa, estão confirmadas canções como Se, Oceano, Te Devoro, Azul, Samurai, Pétala e outros.

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