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Crítico de Trump, jornalista da CNN pede demissão ao vivo: ‘Tirano’

Jim Acosta anunciou decisão durante o programa desta terça-feira, 28

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jan 2025, 15h04 - Publicado em 29 jan 2025, 15h03

Conhecido como um dos principais críticos de Donald Trump durante seu primeiro mandato, o âncora da CNN norte-americana Jim Acosta anunciou sua demissão ao vivo, nesta terça-feira, 28. A decisão de deixar a emissora, onde trabalhava há cerca de 18 anos, foi motivada após a recusa do jornalista em trocar para um programa exibido no início da madrugada, de acordo com o The New York Times. Na mensagem de despedida, o jornalista, que também foi correspondente na Casa Branca, lembrou de alguns momentos da carreira, como a cobertura da viagem do então presidente Barack Obama à Cuba, em 2016. “Como filho de um refugiado cubano, levei para casa a lição de que nunca é um bom momento para se curvar a um tirano. Sempre acreditei que é função da imprensa responsabilizar o poder. Sempre tentei fazer isso na CNN e planejo continuar fazendo isso no futuro”, disse ele, finalizando com um pedido ao público: “Não ceda às mentiras. Não ceda ao medo. Segure-se à verdade e à esperança”.

Logo após o anúncio, Trump celebrou a notícia em uma rede social, chamando o repórter de um dos “piores” e mais “desonestos”. “Jim é um grande perdedor e vai fracassar, não importa onde ele acabe. Bom sorte”, escreveu. Vale lembrar que Acosta e o presidente já discutiram em outras ocasiões. Em 2018, o republicano se irritou ao ser questionado pelo repórter sobre o motivo de ter classificado de “invasão” uma caravana de imigrantes que tentavam chegar à fronteira dos Estados Unidos e sobre a relação das declarações com as eleições de meio de mandato para a renovação do Congresso. “Você deveria me deixar governar o país. Você manda na CNN e, se fizesse isso bem, sua audiência seria muito melhor”, replicou o político.

A demissão do jornalista vem no contexto de uma série de mudanças na programação da emissora após a posse do presidente. No entanto, a CNN afirma que a reformulação não tem relação com o momento político do país. Em nota, a rede lembrou do trabalho de Acosta “com um histórico de enfrentar autoridades, a favor da primeira emenda e de nossa liberdade jornalística”.

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