Como ficará o Jubileu da Esperança após a morte do papa Francisco

O papa Francisco morreu nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, durante o Jubileu de 2025 – evento católico celebrado a cada 25 anos, que movimenta milhões de fiéis e bilhões de euros. Nesta edição, o pontífice argentino, que liderava a Igreja desde 2013, escolheu a “esperança” como tema. Pela primeira vez, o Vaticano incluiu no calendário oficial um evento organizado por católicos LGBTQIA+. A peregrinação, agendada para setembro, é promovida pelo grupo italiano “La Tenda di Gionata” e visa incentivar o acolhimento de pessoas LGBT na Igreja Católica. Também, estava prevista para o próximo domingo, 28, a canonização de Carlo Acutis, jovem italiano morto de leucemia aos 15 anos em 2006, conhecido por evangelizar por meio da internet e apelidado de “padroeiro da internet”. Contudo, após a morte do pontífice, a celebração foi adiada.

O Jubileu começou na véspera do Natal de 2024 e seguirá até 6 de janeiro de 2026. Segundo a tradição católica, é um período dedicado ao perdão dos pecados, reconciliação e renovação espiritual. Fiéis que visitam as Basílicas Papais de Roma — ou outros templos autorizados — e cumprem práticas como confissão e caridade. Para esta edição, o governo italiano e a União Europeia investiram cerca de 4,3 bilhões de euros (26 bilhões de reais) em obras e infraestrutura em Roma. A expectativa é que os eventos religiosos, turísticos e culturais gerem cerca de 16,7 bilhões de euros (101 bilhões de reais) em retorno econômico. Este seria o segundo jubileu do papa Francisco – o primeiro foi convidado de forma extraordinária em 2015, com ênfase na “misericórdia”.

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