Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

VEJA Gente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios

As histórias afros que serão cantadas na Sapucaí, segundo carnavalescos

Unidos de Padre Miguel, Imperatriz, Viradouro e Mangueira, que desfilam domingo, 2, apresentam seus enredos no programa semanal da coluna GENTE

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 fev 2025, 11h02

A grande novidade deste Carnaval é a divisão das apresentações das escolas de samba do Grupo Especial em três noites – domingo, 2; segunda-feira, 3; e terça-feira, 4. A cada noite, quatro agremiações se apresentarão na Sapucaí. Antecipando alguns dos segredos mais bem guardados dos artistas que organizam a festa, a coluna GENTE foi à Cidade do Samba, onde se concentram os barracões das escolas, para conversar com todos os carnavalescos envolvidos. Até o Carnaval, a cada segunda-feira, traremos os depoimentos desses artistas. Nesta semana, em conversa com o programa da coluna GENTE disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ e também na versão podcast no Spotify, os carnavalescos da Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Viradouro e Mangueira, que se apresentam na primeira noite de desfiles, explicam seus enredos. Em comum, todos eles têm inspiração em saberes africanos. Assista.

UNIDOS DE PADRE MIGUEL – Lucas Milato: “A comunidade esteve com a escola durante todo esse processo, até o seu retorno ao Grupo Especial, então realizaremos esse desfile principalmente para a comunidade. É um enredo com dois grandes protagonistas, a Iyá Nassô, que foi a grande fundadora, que plantou o Axé; e a Casa Branca do Engenho Velho, que hoje é um terreiro ainda em atividade, considerado o primeiro de candomblé no Brasil”. Alexandre Louzada: “Vamos valorizar e informar melhor as pessoas sobre as religiões de matriz africana, tão difundidas hoje no nosso país. Da onde isso começou e todos os desafios e preconceitos que foram enfrentados. E o sacrifício de uma mulher em manter a sua religiosidade entre os seus pares aqui”.

IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE – Leandro Vieira: “Esse conjunto que passeia entre o mito do Itã e o mito transformado em rito é o enredo da Imperatriz em 2025. A gente começa apresentando Oxalá em seu reino. Oxalá aparece na abertura envolto com suas coisas ritualistas, com tudo que é branco, tudo que é prata, tudo que é marfim. Uma abertura digna de um rei. E apresenta o trajeto, a jornada, as desventuras, chega ao banho e encerra na cerimônia das águas de Oxalá. Há quase 50 anos que a Imperatriz não olha para o universo afro religioso e isso para mim é instigante, num ano em que a temática dita afro acaba sendo a dominante. (…) É um enredo que olha para a realeza africana”.

VIRADOURO – Tarcisio Zanon: “Nosso enredo nasce de uma forma muito espiritual. Estava na festa do campeonato (do ano passado) e do nada apareceu uma fumaça no meio do mato. Não era uma fumaça de fogo. E lembrei, nas minhas antigas memórias, que diziam que Catimbó é fumaça de mato. A gente vai passar por essa história em quatro setores. O primeiro é a história do João Batista, o último dos malongos. Malongo é companheiro de viagem. E a passagem dele pelos três mundos: a mata, a Jurema, árvore sagrada; e o último setor é o Exu Trunqueiro e os grandes festejos pernambucanos”.

Continua após a publicidade

MANGUEIRA – Sidnei França: “É um olhar sobre a negritude carioca, especialmente para os povos Banto, trazidos forçadamente na diáspora de África para o Brasil, mais especificamente ao Cais do Valongo. Vamos mostrar toda a religiosidade influenciando na cidade do Rio de Janeiro”.

Sobre o programa semanal da coluna GENTE. Quando: vai ao ar toda segunda-feira. Onde assistir: No canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ ou no canal VEJA GENTE no Spotify, na versão podcast.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.