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As consequências do adiamento de provas nas água do Rio Sena

Etapa do triatlo é remarcada em razão das condições climáticas e o impacto no local

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2024, 16h40 - Publicado em 30 jul 2024, 14h00

A qualidade da água do Rio Sena, que vem sendo questionada desde bem antes do início dos Jogos Olímpicos, provocou o adiamento das provas de triatlo, que seriam realizadas na manhã desta terça-feira, 30. As chuvas que caem no local têm causado impacto ao ponto de não passar nos testes de qualidade, deixando de cumprir os limites estabelecidos pela World Triathlon (Federação Internacional de Triatlo).

“O adiamento das provas de triatlo é naturalmente a atitude mais consciente neste momento. Embora possa causar impactos na continuidade do evento, o que deve ser tratado como prioridade é a saúde dos atletas, que pode ser comprometida devido aos níveis elevados de bactérias prejudiciais encontradas nas águas. Caso ainda aconteçam as disputas, é necessário que se defina rapidamente o novo local, para que a preparação dos competidores seja adequada”, analisa Flávia Magalhães, médica e nutricionista, especialista em performance de atletas e que atuou nos Jogos Olímpicos de 2016.

A polêmica envolvendo a água do Rio Sena é antiga. O nado no local, por exemplo, é proibido há mais de 100 anos, mas a prefeitura de Paris comprou uma briga árdua, desde o anúncio de que os Jogos seriam em Paris, para tentar fazer algo inédito, ao realizar pela primeira vez na história as provas dessa modalidade em águas abertas.

Em 17 de julho, antes do início dos Jogos, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, responsável principal pelo controle e monitoramento do local, por meio da Eau de Paris, empresa pública de água, cumpriu a promessa e mergulhou no Rio Sena. O objetivo era mostrar que as águas não estavam mais poluídas e teriam condições de receber as provas. “Acima de tudo, precisamos tratar da questão do esporte e da saúde dos atletas. É necessário assegurar que a água tenha condições sanitárias para que ninguém tenha problemas e consiga competir. A organização precisa promover medição da qualidade do rio para não prejudicar a performance dos atletas”, conclui Sergio Schildt, presidente da Recoma, empresa especializada em infraestrutura esportiva e que no ano passado montou uma balsa esportiva no Rio Pinheiros.

Estima-se que o governo tenha gastado mais de 7 bilhões de reais com recursos para fazer o Rio Sena viável para as provas olímpicas. A nova etapa do triatlo foi remarcada para esta quarta-feira, 31, pela manhã. Isso se a chuva e as condições climáticas, claro, deixarem.

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