A tristeza do Império Serrano, rebaixado no carnaval carioca
Escola desfilou com homenagem a Arlindo Cruz
A escola de samba retornou ao Grupo Especial e foi a primeira a desfilar no domingo, 19, com enredo em homenagem a Arlindo Cruz. Lugares de Arlindo assinado pelo carnavalesco Alex de Souza, que fez sua estreia na escola, contou com seis setores. A campeã de 2023 é a Imperatriz Leopoldinense.
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O primeiro setor mostrou a relação do artista com bloco carnavalesco Cacique de Ramos. O segundo mostrou o subúrbio, com a simulação de um bar em Madureira, zona norte do Rio. O terceiro setor veio com toda a religiosidade do músico, no quarto as canções românticas de Arlindo, o quinto setor retratou o lado de compositor de samba-enredo e também seu amor por Babi Cruz, sua mulher. O último setor trouxe o artista à avenida, com uma escultura do homenageado usando uma coroa e tocando banjo. Arlindo estava no carro alegórico acompanhado de artistas como Péricles, Regina Casé, Júnior e Marcelo D2.
A agremiação cometeu falhas durante sua apresentação, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marlon Flôres e Daniele Nascimento enfrentaram o vento, a bandeira acabou enrolando e fizeram uma coreografia lenta, que acabou atrasando o andamento. Além disso, nem todos os integrantes das alas cantavam, talvez por conta do grande volume das fantasias. A evolução também ficou prejudicada, um grande espaço foi deixado à frente da quarta alegoria, no primeiro módulo de julgamento, que possui a cabine dupla.
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