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A moda ‘monocromática’ que tira do sério o chefe de Aldeíde em ‘Vale Tudo’

Figurinista Carla Garan analisa estilo da personagem de Karine Teles na novela das 9

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 abr 2025, 07h00

Vivida por Karine Teles, 46 anos, Aldeíde tem roubado as cenas dentro do escritório do “doutor” Marco Aurélio, em Vale Tudo, novela das 9 da TV Globo. Não só pela sua interpretação, mas também pelo estilo, que tira do sério o todo-poderoso interpretado de forma impecável por Alexandre Nero, 55 – aliás, um dos pontos altos da trama até aqui. No capítulo de terça-feira, 15, por exemplo, um dos momentos que mais repercutiu nas redes sociais foi quando o empresário saiu do sério ao ver o look todo roxo da secretária. “Se essa mulher vier vestida de total jeans, eu não respondo por mim. Podem me mandar para o compliance, mas tudo tem limite nessa vida”, explodiu ele. Será que há mesmo um limite? A figurinista e consultora de imagem Carla Garan conversa com a coluna GENTE sobre a origem da “moda monocromática”, dá dicas sobre como e quando adotar o estilo e analisa a construção do vestuário de Aldeíde.

De onde surgiu essa “moda monocromática”? Sempre gostei muito. Uma vez li que isso tem relação com pós-guerra, com a Segunda Guerra Mundial, quando algumas pessoas quiseram mudar a cara dos uniformes. E isso veio ao encontro da secretária. Antigamente, as secretárias eram uniformizadas, e ainda são em algumas empresas, mas antes isso era ainda mais forte.

Como especialista, qual é a sua opinião sobre esse estilo? Acho positivo para as empresas, porque fica mais elegante e composto dentro de uma história de paletó com calça. Impõe autoconfiança e respeito. É bem bacana quando se consegue trazer tom sobre tom, que também é monocromático. Por exemplo, você pode estar com o rosa mais forte e um mais leve. Dá a entender que está dentro de uma mesma paleta de cores. Na moda, o mercado oferece muito em conjunto, o que é positivo. Isso é positivo em todos os aspectos, ele [Marco Aurélio] que é chato. E ela [Aldeíde] também é uma figura, escolhe as cores mais quentes. Se ela continuar assim, ele vai se irritar ainda mais. 

Esse estilo está na moda? Isso não é nada de uma tendência do outono-inverno, da primavera-verão, coisa nenhuma. Isso vem no crescente, tanto na moda como na arte. Vemos que as pessoas têm aderido mais por ser mais prático, porque alguém já contou para ela que é chique e elegante, como um conselho de amiga que trabalha com isso ou tem intuição. É tipo o “pretinho básico”.

Quando usar look monocromático? É difícil se encaixotar. Cada vez mais, a gente vai achando nossa imagem. Acho que se pode usar eternamente. Mas colocaria uma lista de vez em quando, uma estampa com um fundo bonito. É bom dar uma mexida. O monocromático também pode dar uma alongada na silhueta, o que disfarça quem tem uma barriguinha ou perna curta. 

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A senhora conversou com a figurinista da novela? Não, só mandei um axé para ela quando a novela estreou. A Marie Salles é uma querida e um acerto para a novela. Nós trabalhamos juntas em Força de um Desejo. Tinha que ser ela, porque é boa na construção de personagem. Provavelmente, surgiu da Marie essa ideia de brincar a partir da sinopse.

Essa escolha dos tons está mesmo ligada à personalidade da Aldeíde? Total. Ela é mais agitada. Além disso, vive no mundo cinza daquele escritório, com homens e aquela amiga toda caretinha.

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