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A inspiração de Guilherme Weber em bicheiros atuais para ‘Volta por Cima’

Ator, com 35 anos de carreira, tem projetos no cinema, televisão e teatro

Por Giovanna Fraguito 19 abr 2025, 19h00

Ator e diretor, Guilherme Weber está prestes a completar 35 anos de carreira. Entre projetos no cinema, teatro e televisão, ele fala com a coluna GENTE sobre a reta final da novela Volta por cima (TV Globo), como o bicheiro Marco, além de futuras produções, como o monólogo O Corpo Mais Bonito já Visto Nesta Cidade, que estreia no segundo semestre no Rio. Trata0-se do assassinato de um menino de 17 anos num vilarejo, levantando temas como abusos, homofobia e desesperanças. Também prepara o longa Dr. Monstro, true crime baseado na história do cirurgião plástico Farah Jorge Farah, no qual  contracena com Taís Araújo..

BICHEIRO EM VOLTA POR CIMA. “Gosto quando me escalam para um lugar original. Onde tem originalidade, tem brilho, tem algum caminho inteligente, algum caminho surpreendente. Então, quando a Claudia (Souto) falou: ‘um bicheiro do Rio de Janeiro’, a minha cabeça já fez essa essa fusão de originalidade com surpresa. E aí quando comecei a construir o figurino com a Natália Duran,  figurinista da novela, a gente começou a entrar nos lugares desse bichero mais jovem, sem querer puxar sardinha para mim. Esses seres mais jovens estão muito ligados às redes sociais, à moda, ao dinheiro e ostentação. Comecei a imaginar com ela esse cara meio Balenciaga, Los Angeles, meio rapper polonês”.

MONÓLOGO EM BREVE. “É uma história muito emergencial num país que mata tantos jovens, que mata tantos gays, que ocupa esse lugar tão desonroso no ranking mundial. É a história de um garoto de 17 anos, que é o corpo mais bonito já visto numa cidade, é o título da peça. Ele é encontrado assassinado, esfaqueado no matagal. Então, que corpo é esse? Que libido é essa que tem que ser punida? Que corpo é esse que deseja tanto e é tão desejado a ponto de precisar ser silenciado? E isso tudo acontece numa pequena cidade”.

HOMOFOBIA E INFÃNCIA. “Nunca sofri homofobia, talvez por estar nesse lugar protegido. Mas passei por um certo bullying quando era jovem na escola. O jovem, a criança, na fase entre 11 e 12 anos, é muito cruel com qualquer expressão da diferença na escola, até entender que a diferença é o que faz a graça. Esse bullying na escola, sofri sim. Mas consegui enfrentar, era bem amparado pela minha mãe, era muito bem amparado culturalmente. Abracei a arte e a cultura desde cedo, então em algum lugar tinha estofo para enfrentar esse bullying e entender que era temporário e que não eram más pessoas necessariamente, eram só pessoas que não tinham ainda a extensão da compreensão do outro”.

RIVAL DE TAÍS ARAÚJO NO CINEMA. “A gente já teve esse encontro pós-Da Cor do Pecado (2004), em Cara e Coragem (2022),  e agora nesse filme que é um true crime, onde novamente a gente está em lados opostos. Ela faz a advogada de acusação do Farah Jorge Farah e eu o advogado de defesa. É uma atriz que tenho fascínio em trabalhar. O jogo com ela é interessante, porque química é generosidade. Ninguém constrói uma cena sozinho. Taís é uma colega generosa, atenta para as necessidades do outro. A gente filmou em Curitiba, em 20 dias, mergulhado nessa história, que é intensa. O true crime está se prestando muito a essa revisão, de julgamentos que não foram tão olhados, porque não tinham tantos recursos para serem olhados”.

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LADO DE DIRETOR (vai estar a frente de dois espetáculos: a versão brasileira de Plaza Suíte, um clássico da comédia de Neil Simon; e a nova montagem de Chanel). “Essa vontade de dirigir começou pelo meu amor pelos atores. Sou tão apaixonado pelos atores, acho uma figura tão fascinante, que queria estar em contato com os atores também de outra maneira, colocá-los em cena, fazê-los brilhar, estimular repertórios, apresentar material. Por exemplo, o texto de Neil Simon é um banquete para os atores. É um banquete porque são dois protagonistas, que fazem seis personagens, em três histórias sobre relacionamento que se passam na mesma suíte de um grande hotel. Saber que posso construir esse banquete para dois atores é sedutor. Sim. E 2027, a montagem Chanel, com texto de Maria Adelaide Amaral, quem vai fazer a Chanel é a Christiane Torloni. Como foi com a Marília Pêra, 20 anos atrás, Torloni é icônica, ela tem essa voz que o Brasil inteiro reconhece”.

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