A aparente paz selada entre herdeiros de Gugu Liberato
Retrospectiva GENTE: após anos de uma vagarosa briga familiar, divisão do espólio chega ao fim

A morte de Gugu Liberato (1959-2019) não só comoveu todo o Brasil, mas trouxe uma longa briga familiar por sua herança, que aparentemente chegou ao fim em 2024. O apresentador morreu em decorrência de um traumatismo craniano causado por uma queda de quatro metros enquanto tentava consertar o ar-condicionado em sua casa – poucos dias depois, a família entrou em uma longa briga na justiça. No testamento, deixou aos três filhos, João Augusto, Sofia e Mariana, 75% de seus bens. Os 25% restantes do espólio foram direcionados aos sobrinhos; já a irmã, Aparecida Liberato, foi designada como inventariante. Esse assunto, aliás, foi acompanhado de perto pela coluna GENTE.
A decisão feita pelo apresentador sobre quem teria posse de seu patrimônio não agradou a todos. Rose, ex-esposa de Gugu e mãe de João e das gêmeas, foi aparentemente esquecida. Insatisfeita com a decisão, a viúva foi à Justiça atrás do reconhecimento de união estável. A atitude não agradou ao filho e um conflito de valores afastou os dois: João acreditava que não havia necessidade de uma parte ficar com a mãe, já que os filhos não iriam deixá-la desamparada. A mesma ideia foi aplicada para os sobrinhos – nenhuma parte do testamento indicava que os tios deveriam ter acesso às suas posses. Por fim, Rose desistiu de mover a ação para selar a paz com os filhos.
O imbróglio, no entanto, saiu da esfera familiar. O chef Thiago Salvático veio a público anunciar que esteve em um relacionamento de nove anos com Gugu e, por isso, era merecedor de uma parte da herança. Mesmo com o fim da briga da família, o suposto namorado continua em busca de uma parte do patrimônio avaliado em 1,4 bilhão de reais. De acordo com ele, os dois mantinham relacionamento discreto, principalmente por Gugu ter medo de “manchar sua imagem”. Porém, a grande reviravolta apareceu nas cenas quando o comerciante Ricardo Rocha alegou ser filho do apresentador e decidiu investigar os laços parentais post-mortem.
Depois de meses em busca de uma decisão judicial para fazer o teste de DNA, Ricardo se deparou com uma péssima notícia: o exame deu negativo. Agora conhecido como “falso filho”, Ricardo não se contentou e fez um novo pedido para realizar outro exame de contraprova, além de querer as certidões de nascimento de Gugu e Aparecida e uma audiência de reconciliação com os herdeiros. A Justiça ignorou as demandas e os verdadeiros descendentes ameaçam processar o comerciante por má-fé e litigância. Caso seja condenado em possível ação, terá que pagar 10% do espólio de 1,4 bilhão do apresentador.