A ação de Diddy após lançamento de documentário sobre o rapper
Artista está preso desde setembro acusado de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição

Sean “Diddy” Combs entrou com uma ação na Justiça pedindo 100 milhões de dólares, cerca de 577 milhões de reais, à NBCUniversal, Peacock TV e Ample Entertainment, alegando que o documentário Diddy: The Making of a Bad Boy traz declarações difamatórias sobre ele. De acordo com o processo, aberto nesta quarta-feira, 12, o rapper alega que as empresas de mídia “falsamente, imprudentemente e maliciosamente” o acusaram de assassinato em série e tráfico sexual. As informações são da Variety.
Lançado em janeiro, o documentário apresenta diversas acusações contra Diddy, incluindo o suposto envolvimento nas mortes de sua ex-namorada, Kimberly Porter, Notorious B.I.G., Andre Harrell e Heavy D., além de conexão com a tentativa de homicídio contra o cantor AL B. Sure. Segundo Erica Wolff, advogada do músico, as empresas “tomaram uma decisão consciente de encher seus próprios bolsos às custas da verdade, da decência e dos padrões básicos do jornalismo profissional”. A defesa alega que, na produção, os réus acusam o seu cliente de crimes “horríveis” sabendo “que não há evidência para apoiá-los”.
A ação cita ainda uma entrevista do Hollywood Reporter com o produtor executivo do documentário, Ari Mark, afirmando que ele admitiu que o trabalho foi feito de forma rápida por conta de projetos concorrentes sobre o mesmo assunto. “Não há tempo e esta foi uma reviravolta extremamente rápida”. Combs está pedindo a indenização de 100 milhões de dólares por “graves danos econômicos e à reputação”. Diddy está preso desde setembro do ano passado, acusado de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Desde então, mais de 20 pessoas já entraram com processo contra o rapper.