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Globo aposta em reality de MMA para recuperar audiência: “Fight do Milhão”

Globo lança reality Fight do Milhão em parceria com a Jungle Fight. Lutas, drama e R$ 500 mil em jogo para revelar novos ídolos do MMA.

Por ricardo.junior Atualizado em 2 jul 2025, 17h00 - Publicado em 2 jul 2025, 15h34

Em uma movimentação ousada para reverter a tendência de queda de audiência nas noites de sexta-feira, a TV Globo anunciou oficialmente o lançamento de seu mais novo reality show: Fight do Milhão. A estreia está marcada para o próximo 14 de junho, em horário nobre, e promete unir a adrenalina dos combates de artes marciais mistas à já consagrada fórmula dos realities de convivência. O projeto é fruto de uma parceria inédita com a Jungle Fight, o maior evento de MMA da América Latina, criado pelo ex-lutador e promotor Wallid Ismail.

MMA: a mistura das artes marciais

A emissora, que nas últimas temporadas perdeu terreno para concorrentes no segmento de entretenimento ao vivo, aposta alto na fórmula. O objetivo é claro: reconquistar o público jovem-adulto, que migrou em peso para plataformas digitais e serviços de streaming.



“É um formato híbrido, onde o ringue se mistura com o drama humano, com histórias de superação, disciplina e rivalidades reais. Queremos mostrar o atleta como pessoa, com todas as suas contradições e motivações”

 afirma Fernanda Barreto, diretora artística do núcleo de realities da Globo

Livro sobre MMA

INTERFERÊNCIA - Esquema mostra ondas emitidas por pares de buracos negros e interferência com os sinais enviados por pulsares

Anderson Silva, campeão mundial de UFC, apresenta a obra definitiva para quem pratica ou deseja conhecer o universo das lutas marciais mistas. Sucesso de crítica nos Estados Unidos, este livro, escrito pelo próprio Anderson Silva, apresenta em detalhes mais de 150 técnicas impressionantes que o ele utiliza em suas lutas e que o fizeram ser considerado um dos maiores atletas da história do esporte. Tudo acompanhado por mais de 1.500 fotografias em que o lutador esmiúça todos os golpes que o consagraram, incluindo chutes, socos e combinações complexas de golpes. Livro ideal tanto para iniciantes como para lutadores profissionais das artes marciais.

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Formato e estrutura do programa

Ao todo, o “Fight do Milhão” contará com 16 participantes, sendo oito homens na categoria até 70 kg e oito mulheres até 57 kg. Os competidores foram selecionados após um processo nacional que envolveu peneiras em academias de todo o país, incluindo comunidades do Rio de Janeiro, periferias de São Paulo e projetos sociais em Manaus, Belém e Salvador.

A pluralidade de perfis foi um critério importante na seleção, segundo os organizadores.

Cada episódio

 apresentará treinos, desafios físicos e emocionais, além das tradicionais lutas eliminatórias. Ao fim de cada semana, dois participantes se enfrentarão no octógono montado em uma arena especialmente construída nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. Quem perder, sai. Quem vencer, avança até a grande final, batizada de “Noite do Milhão”, marcada para o dia 25 de outubro, com transmissão ao vivo e entrada gratuita para o público presente.

A premiação total pode chegar a R$ 500 mil, sendo R$ 250 mil para o vencedor de cada categoria e contratos de representação com agências internacionais de atletas. Os campeões também receberão os títulos simbólicos de Rei e Rainha da Selva, referência direta à Jungle Fight.


A luta de MMA

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Uma estratégia de retomada e renovação

O projeto não surgiu por acaso. A Globo viu seus índices de audiência no horário nobre da sexta-feira despencarem nos últimos dois anos. Tradicionalmente ocupada por programas de variedades e reprises, a faixa perdeu relevância frente à concorrência direta com realities de confinamento e transmissões esportivas independentes, muitas delas pelo YouTube ou Twitch.

A aposta no MMA, ainda que arriscada, se ancora na busca por um novo público e na tentativa de reviver o apelo popular de grandes nomes do passado, como Anderson Silva, Minotauro, Vitor Belfort e até mesmo o lendário Acelino “Popó” Freitas. “Já não temos ídolos nacionais dominando o topo do esporte como no passado. Mas o Brasil continua sendo um celeiro de talentos. Este reality é uma chance de revelar uma nova geração que, além de lutar bem, consiga se conectar com o público”, destaca Thiago Freitas, diretor de operações da Roc Nation Sports no Brasil.


Bastidores e preparação intensa

Segundo relatos da equipe de produção, os bastidores da preparação dos atletas são tão intensos quanto as lutas. Os 16 participantes já estão confinados desde o início de maio, passando por treinos diários com técnicos renomados, acompanhamento psicológico e orientação nutricional. As gravações são realizadas sob rígido esquema de segurança, e há cláusulas contratuais que proíbem qualquer tipo de contato com o mundo exterior — incluindo redes sociais, imprensa e familiares.

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Renata Souza, treinadora de jiu-jítsu e a única mulher na equipe técnica, afirma que muitos atletas enfrentam batalhas muito antes de subir no ringue: “Temos lutadores que vieram do interior do Maranhão e do sertão da Bahia, gente que dormia no tatame da academia. São histórias reais, emocionantes, que o público vai conhecer e se envolver”.


Expectativa de repercussão e audiência

A emissora planeja um verdadeiro pacote multimídia para o “Fight do Milhão”. Além da exibição tradicional na TV aberta, haverá conteúdo exclusivo no Globoplay, bastidores no GShow, cobertura jornalística no GE.globo e ativações nas redes sociais com influenciadores digitais do mundo das lutas e do entretenimento.

Analistas do setor enxergam o projeto como uma tentativa ambiciosa, mas com potencial. “Reality esportivo tem apelo, mas exige narrativa. Se o programa conseguir entregar boas histórias — rivalidade, romance, superação, drama — ele pode se tornar um fenômeno. Caso contrário, será apenas mais um formato passageiro”, analisa o crítico de TV Eduardo Araújo, da Revista Meio & Mídia.


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Aposta no futuro do MMA brasileiro

A Jungle Fight, por sua vez, vê no reality uma oportunidade de reposicionamento da marca no cenário internacional. Criada em 2003, a organização foi uma das principais plataformas de lançamento de estrelas do UFC, como José Aldo e Lyoto Machida. Nos últimos anos, porém, perdeu espaço para ligas concorrentes. Com o apoio da Globo, a empresa espera ampliar sua visibilidade e retomar o protagonismo no circuito global.

“Nos EUA, o The Ultimate Fighter mudou a história do UFC. Por que não podemos fazer o mesmo aqui?”, questiona Wallid Ismail, presidente da Jungle Fight. “O Brasil ama luta. E se encontrar um novo ídolo que fale com essa nova geração, temos tudo para começar uma nova era.”


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Resta saber se o público embarcará nesse novo combate televisivo. Mas uma coisa é certa: a Globo está entrando no ringue para lutar com tudo por sua audiência perdida.

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