Por que a Globo anda rindo à toa na Copa – com arma surpreendente
Audiência da emissora alcança patamares elevados a despeito do desempenho brasileiro - e homens não são maiores responsáveis por isso
Na segunda-feira, 5, com o confronto em que a seleção brasileira derrotou a Coreia do Sul por 4×1 e garantiu uma vaga nas quartas de final, a Globo atingiu um pico de 54 pontos de audiência na Grande São Paulo, segundo dados prévios de audiência. E assim a emissora manteve uma tradição indisputável: durante uma Copa do Mundo, o Brasil pode vencer ou perder, mas a Globo sempre se sagra campeã no ibope. Na edição de 2022, sediada no Catar, seus executivos continuam rindo à toa. De acordo com dados obtidos exclusivamente por VEJA, a rede carioca conquistou nove dos dez maiores ibopes diários deste ano com o torneio. Somados os públicos da TV aberta, SporTV, Globoplay e do site Globo Esporte, foram 150 milhões de pessoas alcançadas só na primeira fase da Copa do Mundo 2022.
A audiência vespertina da Globo cresceu 8 pontos em comparação com o período anterior à Copa do Mundo. E é notável que boa parte desse desempenho não venha exatamente dos tiozões boleiros: a Copa foi vista até o momento por 72 milhões de homens, contra nada menos do que 78 milhões de mulheres, de acordo com a emissora. Além dos jogos do Brasil, as partidas que renderam mais ibope foram as disputas entre Portugal e Uruguai, Argentina e México e Espanha e Alemanha.
A estreia do Brasil contra a Sérvia rendeu à Globo 51 pontos e 77% de share (participação no total de televisores ligados) no PNT (Painel Nacional de Televisão), que reúne os 15 principais mercados do país. O cenário quase se repetiu na disputa com a Suíça: 50 pontos e 76% de share. Na derrota para Camarões, o Brasil pelo menos conquistou 48 pontos com 75% de participação para a emissora.