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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

O desafio de Paolla Oliveira ao assumir papel emblemático em ‘Vale Tudo’

Atriz vive Heleninha, filha de Odete Roitman, acometida pelo alcoolismo — em 1988, a personagem foi interpretada de forma memorável por Renata Sorrah

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 abr 2025, 20h00

O remake do folhetim Vale Tudo estreou nesta segunda-feira, 31, com bons índices de audiência ao reapresentar ao público os dramas da trabalhadora Raquel Accioly (Taís Araújo) e de sua filha, a alpinista social Maria de Fátima (Bella Campos). Logo no primeiro capítulo, a jovem vende a casa da família para ir ao Rio de Janeiro com o intuito de se tornar rica do jeito mais rápido possível. Lá, ela irá conhecer a elite carioca e, em especial, entrará em contato com a dinastia Roitman, cuja corporação, o Grupo Almeida Roitman, é uma das mais poderosas do país. Nem todos os elos da família, contudo, são cegamente ambiciosos e cruéis como a matriarca Odete (Débora Bloch) — que ainda não fez sua estreia na produção. Pelo contrário, um dos elos mais vulneráveis e comoventes da trama está no núcleo: a alcóolatra em recuperação Heleninha Roitman, filha da vilã, que agora é vivida por Paolla Oliveira e chega ao remake nesta terça-feira, 1º de abril.

No capítulo, a mansão Roitman estará em preparativos para a chegada de Heleninha, que retorna após mais uma estadia em uma clínica de reabilitação. A benevolente Celina (Malu Galli), tia que criou os filhos de Odete na ausência da mãe, trabalha para assegurar que o retorno seja o mais confortável possível, enquanto Heleninha expressa o medo da volta a sua terapeuta. Enquanto isso, o ex-marido da loira, Marco Aurélio (Alexandre Nero), fica irritadiço com a notícia, determinado a mantê-la distante do filho, Tiago (Pedro Waddington).

Artista plástica de sucesso, Heleninha caiu no vício após anos nos quais se apoiou no álcool para se sentir mais confortável ao redor das pessoas. Tímida quando sóbria, a personagem se transforma sob a influência e passa a falar alto, alfinetando qualquer figura de autoridade — como a própria mãe. Na versão original da novela, o papel foi interpretado de forma primorosa por Renata Sorrah e provocou debate nacional acerca do alcoolismo. Paolla, agora, chega para assumir o papel, um dos mais relevantes e necessários da novela.

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