O assassino ‘derrubado’ pelo novo recorde de ‘Adolescência’ na Netflix

Fenômeno da Netflix, Adolescência segue há mais de um mês entre os mais vistos da plataforma e bateu mais um recorde imponente nesta semana: com 124,2 milhões de visualizações, a trama se tornou a minissérie mas vista da história da plataforma, assumindo o posto que antes era de Dahmer: Um Canibal Americano — dramatização da vida do serial killer Jeffrey Dahmer, que matou dezessete pessoas entre as décadas de 1970 e 1990 nos Estados Unidos.

No ranking de programas em língua inglesa no geral — sem diferenciação entre séries e minisséries — Adolescência aparece na terceira colocação, atrás da primeira temporada de Wandinha e da quarta de Stranger Things. Além dela e de Dahmer, que foi jogada para a quarta posição com o novo recorde de Adolescência, o top10 da plataforma tem ainda outras duas minisséries: O Gambito da Rainha, em sexto, e A Grande Ilusão, na nona colocação.

Protagonizada por Owen Cooper, que interpreta o jovem Jamie Miller, preso pelo assassinato de uma colega de classe, a trama de quatro episódios rompeu a bolha do streaming ao criar um diálogo sobre os perigos do bullying e da cooptação de adolescentes por grupos misóginos e violentos nas redes sociais. A repercussão foi tanta que a produção passou a ser exibida em escolas do Reino Unido, e virou alerta para pais em diversos países, inclusive no Brasil, onde os temas mostrados na trama também são motivo de preocupação para os responsáveis. 

Qual é a história de Adolescência?

Em uma noite tranquila, a polícia invade a casa da família de Jamie Miller (Owen Cooper) e prende o garoto de 13 anos pelo assassinato de uma colega de classe. Dividida em quatro episódio gravados em plano sequência (quando não há cortes entre as cenas), a produção revela como o crime vira de ponta cabeça a vida da família, alertando, sobretudo, para os perigos do bullying e da cooptação de meninos por grupos com discursos misóginos e violentos na internet.

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