Fernanda Souza revela se participaria de ‘Ilhados com a Sogra’

Foi lançada nesta quinta-feira, 2, a segunda temporada do reality Ilhados com a Sogra, da Netflix, repetindo a dinâmica irresistível — para fãs de barracos familiares — da primeira temporada. O programa consiste em confinar em uma ilha paradisíaca sogras com seus genros ou noras, que ostentam relações conflituosas, e cada família precisa passar por uma série de jogos e dinâmicas pelo prêmio de 500 000 reais. Em um bunker afastado, mas na ilha, os filhos observam como seus parceiros e mães lidam com a pressão das provas e dos relacionamentos postos à prova. Ganha quem, tecnicamente, melhorar a relação.

Integram o elenco da segunda temporada as famílias: Araújo/time vermelho (Andressa, Henrique e Valdiceia), Damasceno/azul (Mateus, Jeu e Rose), Kashiura/laranja (Camila, Miguel e Celina), Mendonça/verde (Raphael, Isabella e Patrícia), Queiroz/amarelo (André, Larissa e Dora) e Sousa/roxo (Antony, Ana Paula e Ioná).

Para além da competição, os problemas das famílias envolvem variados dramas: a nora folgada que ficou morando na casa da sogra sem ajudar em nada; uma sogra ressente a nora pelo fato do filho ter feito uma vasectomia e, assim, ela nunca realizará o sonho de ser avó; outra mulher acredita que a esposa do rebento vai tirá-lo dela; entre outros conflitos.

Em entrevista a VEJA, a apresentadora de Ilhados com a Sogra, Fernanda Souza, falou sobre a nova fase do programa e ainda revelou se participaria da mesma dinâmica como nora ou filha. Confira a entrevista:

Por que acha que a dinâmica de Ilhados com a Sogra desperta tanto interesse do público? Eu acho Ilhados muito inovador, porque nunca teve um reality com sogras/mães como protagonistas. Antes de serem sogras, elas são mães, então eu acho essa temática muito inovadora, porque esse tema é bem presente na vida de muitas pessoas. Não de todas, mas de muitas pessoas, então, eu acho que rola muita identificação com as histórias, com os enredos de ter passado por alguma coisa parecida, de conhecer alguém que viveu uma história parecida. É um formato inusitado, nunca foi feito algo assim, então acho que é por isso que desperta tanto interesse.

A segunda temporada de Ilhados com a Sogra apresenta famílias distintas da primeira fase. Achou que dessa vez os acontecimentos foram mais intensos do que na primeira ou não? Por que? Eu não gosto muito de comparar um elenco com outro porque acho que cada elenco entrega aquelas histórias que tem dentro das suas próprias vidas. O que eu reparei nesta temporada é que eu vi algumas falas de alguns participantes sobre estarem dividindo coisas ali dentro do confinamento que na vida real eles tinham muita dificuldade de abordar, fosse com a nora/o genro, com a sogra ou com o filho/a filha. Então, acho que eles foram muito corajosos — não que na outra temporada os participantes não tivessem sido, porque acho que só de estar ali no programa já é um ato de coragem muito grande, você está em um lugar onde o conflito faz parte, inclusive, da transformação daquele relacionamento, que tem três percepções diferentes.

Desde 2023 você namora com a Eduarda Porto. Acha que daria conta de ficar ilhada sua sogra? Eu, infelizmente, não sou o perfil do programa. Só posso ser apresentadora mesmo, porque eu me dou muito bem com a minha sogra, me dei muito bem com todas as sogras que eu tive na minha vida. Minha mãe também se dá super bem com a minha namorada, então ali todo mundo se dá bem. A gente definitivamente não seria o perfil do programa, porque o mote do Ilhados com a Sogra — e o que eu acho que faz do programa algo realmente muito nobre — é esse intuito da transformação.

Como assim? Porque a transformação do relacionamento, da qualidade desse relacionamento, impacta diretamente o jogo,  impacta o número de favos, que fazem parte do caminho para se ganhar 500 000 reais. Então, realmente tem um incentivo de todos os lados, desde as provas até as dinâmicas que acontecem com a Shenia Karlsson ou comigo. Tudo ali é feito para que a gente consiga olhar pra nossa história, para que a gente consiga olhar para a história do outro, para que a gente pratique a escuta e a empatia. Então, eu acho muito nobre esse esse apelo de transformação, de mudança.

É difícil se manter neutra para não interferir nas dinâmicas familiares dos participantes? Para mim é uma honra fazer parte de um projeto tão humano como esse. Eu não faço parte da escolha do elenco. Durante o projeto eu fico no meu lugar de apresentadora e preciso encontrar um limite entre até onde eu posso ir ou não, né? Para não interferir nunca no jogo, mas sempre estando ali muito humana, porque esse é o meu jeito de de ser e de encarar as coisas, então eu realmente me emociono e não quero perder a minha emoção, não quero perder minha capacidade de ter empatia, de me colocar no lugar daquelas pessoas e entender o quão desafiador é tudo aquilo, até porque a gente fica realmente num confinamento de muitos dias, então eu fico ali à flor da pele tanto quanto eles. E admiro muito as pessoas que têm a coragem de ir expor ali as suas feridas e em querer trabalhar pra se transformarem para melhor.

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