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Estupro e ISTs: os detalhes sombrios da nova acusação contra Nick Carter

Cantor do Backstreet Boys já foi acusado por quatro mulheres, e a ultima delas alega ter desenvolvido um câncer por conta da suposta agressão sexual

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 abr 2025, 13h40 - Publicado em 15 abr 2025, 12h23

O astro do Backstreet Boys Nick Carter está sendo acusado de estupro por uma mulher que alega ter sido infectada por ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e desenvolvido um câncer em função da suposta agressão. Segundo informações divulgadas pela revista People, que teve acesso ao processo, Laura Penly alega que o caso teria acontecido entre 2004 e 2005, quando ela tinha 19 anos. O cantor nega as acusações. 

Segundo o processo, Penly e Carter se encontraram entre dezembro de 2004 e fevereiro de 2005, e mantiveram relações consensuais até que o cantor se recusou a usar camisinha alegando estar “limpo” de ISTs. A mulher negou o sexo sem proteção, mas ele teria forçado a relação mesmo depois dela ter “dito não várias vezes”. Ainda segundo os documentos, Carter teria procurado Penly meses depois para se desculpar, mas teria cometido um novo abuso contra ela no encontro.

Pouco depois do ocorrido, em julho de 2005, Penly afirma ter testado positivo para clamídia, gonorreia e HPV — sendo que o contágio pelo último vírus teria evoluído para um câncer cervical. Segundo a mulher, além do tratamento contra o câncer, ela passou a enfrentar diversos traumas emocionais, complicações médicas e dificuldades de desenvolver intimidade por conta do ocorrido com Carter.

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A defesa do cantor nega todas as acusações. “Isso é apenas mais uma das mesmas bobagens de grupo de conspiradores e seus advogados que continuam a abusar do sistema judiciário para tentar arruinar Nick Carter”, diz o comunicado dos advogados.

O que dizem as outras mulheres que acusam Nick Carter?

Laura Penly não é a primeira mulher a acusar Nick Carter de agressão sexual. Antes dela, ao menos três mulheres já haviam denunciado o cantor pelo mesmo motivo. Em 2017, a cantora americana Melissa Schuman, ex-integrante do grupo Dream, fez um longo relato acusando Carter de estuprá-la quando ela tinha 18 anos e ele, 22. Ela tentou processá-lo, mas o caso não chegou aos tribunais pois teria ocorrido há mais de dez anos, fora do prazo legal previsto em Los Angeles.

Anos depois, em 2022, Shannon Ruth, que era fã do grupo e tem autismo e paralisia cerebral, disse que foi alcoolizada por Carter no ônibus da banda depois de um show em Washington, em 2001, e agredida sexualmente aos 17 anos. No ano seguinte, em 2023, Ashley Repp processou o cantor alegando ter sido assediada por ele diversas vezes em 2003, quando ela tinha 15 anos e Carter 23.

A defesa do cantor nega todas as acusações, e Carter chegou a entrar com um processo contra Melissa e Ruth. alegando que as mulheres teriam se aproveitado do movimento #MeToo — que incentivou a denúncia de abusos em Hollywood — para tramar uma suposta conspiração para “vilanizar Carter e arruinar sua reputação” em busca de “atenção e fama e/ou dinheiro”.

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