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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

Alexander Skarsgård: ‘Personagens complexos me empolgam’

Astro da série Diários de um Robô-Assassino fala sobre como é integrar o clã de atores suecos mais popular de Hollywood

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 Maio 2025, 08h00

Sua carreira é bem diversa: ficou famoso interpretando um vampiro em True Blood, fez um marido abusivo em Big Little Lies, um viking em O Homem do Norte. Em comum, são personagens durões e complexos. Sente-se atraído por esse tipo? Sim. Eles tinham uma complexidade e isso me empolga. Se fico animado com algo, parece que não preciso me esforçar tanto. Claro que interpretar um papel como o de Amleth em O Homem do Norte foi desafiador, mas entrar em um personagem simples, que não tem camadas, causa um desgaste e me faz trabalhar o dobro.

Como assim? Se o personagem é bem escrito e, como mencionou, complexo, ele pode inicialmente parecer uma coisa só, mas, ao conhecê-lo melhor, a gente pensa: “Caramba, esse cara é muito diferente do que eu pensava”. Mostrar aos poucos as camadas de alguém me deixa criativamente inspirado e animado. Isso facilita o meu trabalho.

Na série Diários de um Robô-­Assassino, seu papel é bem peculiar: um androide submisso que consegue se libertar e adquire a capacidade de matar humanos, mas não é isso o que ele quer. O que o atraiu nessa trama? Esse personagem é muito atraente e intrigante. Quando li os livros que inspiram a série (da autora Martha Wells), me surpreendi. É sobre um androide que conquista autonomia e descobre sua própria humanidade. Eu sabia que era uma história de ação e aventura de ficção científica, então imaginei um herói estereotipado, mas ele é um ser socialmente desajeitado, que adora novelas e procrastinação. É tão único e diferente.

Se identifica de alguma forma com esse robô? Olha, não costumo ver novelas, mas eu definitivamente me identifico com a procrastinação. Sei como é ter grandes planos e ambições, mas ser acometido pelo pensamento: “Faço isso amanhã. Vou assistir a um filme ou a mais um episódio dessa série”.

Na briga entre inteligência artificial e humanos, de que lado fica a sua torcida? Eu ainda torço pelos humanos. Acho que somos maravilhosamente complexos, estranhos e previsíveis. Deveríamos tentar ficar por aqui um pouco mais, ainda não está na hora de deixar os robôs assumirem o controle.

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Curte ficção científica? Eu cresci nos anos 1980 e, quando era criança, só se falava em Star Wars. Temos curiosidade sobre a Terra, mas também pensamos no que existe atrás da Lua, do Sol, em outras galáxias. É emocionante imaginar o que acontece lá fora.

O senhor é o primeiro de oito filhos do ator Stellan Skarsgård e tem irmãos que seguiram o ofício, como Bill e Gustaf. Como é fazer parte da família sueca que conquistou Hollywood? Me sinto sortudo por fazer parte de uma família grande, generosa e amorosa, e é emocionante ver meu pai e meus irmãos no meio. Acho bastante útil poder conversar com eles sobre trabalho. Eles entendem como é estar em pré-produção, como é um set e como esse ofício pode ser solitário.

Há dois anos se mudou dos Estados Unidos de volta para a Suécia. Por quê? Eu passei vinte anos fora e minha família estava em Estocolmo. Por causa do trabalho não conseguia voltar para casa com frequência. Senti que queria ficar mais perto deles e percebi que era o momento certo de voltar para casa.

Publicado em VEJA de 30 de maio de 2025, edição nº 2946

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