A polêmica religiosa em torno da saída de Rafa Kalimann de escola de samba

A influenciadora Rafa Kalimann deixou o posto de musa da escola de samba Imperatriz Leopoldinense nesta quarta-feira, 29 de janeiro. Em postagem de Instagram, a agremiação anunciou que a ex-BBB “não seguirá com a Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2025” e desejou sucesso nos projetos futuros da colaboradora. O encerramento do laço ocorre menos de dois meses após uma polêmica de intolerância religiosa provocada por um vídeo de Kalimann durante um evento na Cidade do Samba, no qual ela deixa de cantar um trecho do samba-enredo referente ao orixá Exu.

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Na ocasião, a ex-musa negou ter omitido o trecho à colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles: “Eu canto o samba-enredo inteiro da minha escola a plenos pulmões porque minha arte está a serviço de todas as histórias, sobretudo as que precisam ser contadas e que não são as minhas. Espero de coração que a gente possa aprender a valorizar as diferenças e enxergar no outro uma oportunidade de diálogo e entendimento, ao invés de julgamento”, declarou. Ela também pontuou que a crença cristã a faz enxergar a “importância de coexistir com diversas religiões”.

Em sua conta de Instagram, via stories, Kalimann se pronunciou sobre o fim da parceria com a escola, agradecendo por “todos os momentos especiais” vividos ao seu lado. Sem detalhar o motivo da separação, ela diz levar consigo “memórias incríveis e um carinho enorme”. “Desejo todo o sucesso do mundo à escola e que ela continue brilhando e encantando a todos com sua força e tradição”, concluiu.

Histórico de polêmicas

Notoriamente evangélica, Kalimann já causou polêmica também por se recusar a dizer certas palavras exigidas pelo papel da vilã Jéssica em Família é Tudo: “Tem palavra que não consigo falar na minha vida. Tem uma palavra que significa sem graça, o oposto de graça, uma pessoa que não tem a graça de Deus”, contou ao podcast de Manuela Xavier. “Tem dia que tento passar ilesa, eu pulo do texto, eu mudo a palavra, tento colocar outra palavra lá para criticar a Electra, e aí o diretor fala: ‘Rafa, a palavra não é essa'”, chegou a dizer. 

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