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Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

A gigante da mídia americana que decidiu seguir com boicote a Jimmy Kimmel

Dono de conglomerado de canais se recusou a retomar a exibição do talk show mesmo após a ABC colocar fim à suspensão

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 set 2025, 10h24 • Atualizado em 23 set 2025, 10h25
  • Depois de uma série de protestos contra a suspensão do programa de Jimmy Kimmel, a ABC determinou que a atração volta a ser exibida normalmente a partir desta terça-feira, 23 — mas nem todos acataram a decisão da emissora. Dono de cerca de 30 canais afiliados, o Sinclair Broadcast Group atestou que seguirá boicotando Kimmel mesmo após o fim da suspensão do talk show.

    Maior proprietária de emissoras filiadas ao canal ABC, a operadora comunicou nas redes sociais que vai substituir o Jimmy Kimmel Live! em deus canais por programas jornalísticos. “As discussões com a ABC estão em andamento enquanto avaliamos o possível retorno do programa”, atestou o a empresa — que foi uma das responsáveis pelo efeito dominó que tirou o talk show do ar quando se negou a transmiti-lo em resposta a uma piada sobre a reação de Donald Trump ao assassinato de Charlie Kirk e a um comentário do apresentador que denunciava o uso político do crime.

    Na ocasião, o vice-presidente do grupo, Jason Smith, descreveu as declarações de Kimmel como “inapropriadas e profundamente insensíveis” e exigiu  que o apresentador pedisse desculpas e doasse dinheiro à família e à fundação conservadora criada por ele. O grupo também atestou que não planeja voltar a exibir o programa até que “tenha confiança” de que “passos apropriados” foram tomados para “manter os padrões de uma plataforma de transmissão nacional.”

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    Por que o programa de Jimmy Kimmel foi tirado do ar?

    A suspensão do programa ocorreu após pressão do governo Trump, através da Comissão Federal de Comunicação dos Estados Unidos (FCC), assim como das empresas de transmissão Sinclair e Nexstar, cujos líderes desaprovaram de comentário de Kimmel que sugeria que o assassino de Charlie Kirk fosse devoto ao movimento trumpista e que o presidente não tivesse sido abalado pelo crime. A decisão final de tirar o Jimmy Kimmel Live! do ar partiu do CEO da Disney Bob Iger e da copresidente da divisão Disney Entertainment, Dana Walden.

    Em resposta, protestos diversos ocuparam as fachadas de escritórios da Disney e muitos clientes cancelaram suas assinaturas do streaming Disney+. Além disso, 400 celebridades de Hollywood assinaram carta aberta que rechaçava a suspensão como forma de censura e comparava a gestão atual do país ao macarthismo dos anos 1950, patrulha que silenciava qualquer expressão pública considerada comunista.

    No programa de terça-feira, Kimmel deve quebrar seu silêncio sobre o turbilhão pelo qual passou. Convidados ainda não foram confirmados.

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