A crítica de Boni sobre o BBB criado pelo filho, Boninho

O empresário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho — o Boni — passou três décadas em cargos de chefia da TV Globo, antes de passar o bastão para o próprio filho, Boninho, que lá ficou até 2024. Desde então, o patriarca de 89 anos tem sido mais honesto sobre o que acha do estado da emissora, e confessou para o podcast Achismos, de Maurício Meirelles: “Nunca gostei do BBB, desde o começo”.

“Não é por causa do programa em si. Eu não me ocuparia com as besteiras que aquelas pessoas dizem, com o comportamento que têm — inclusive, estimulados às vezes por álcool. Prefiro um texto do Dostoiévski, talvez do Dias Gomes, alguém que estivesse me dizendo alguma coisa mais útil”, explicou o publicitário. Mesmo assim, reconheceu que o reality é um “sucesso enorme no mundo inteiro” e negou julgar os gostos das pessoas. Se confere o programa ocasionalmente, frisou, é com uma “visão crítica”, para falar tão bem quanto mal.

Pai orgulhoso, o ex-diretor da Globo ainda fez questão de elogiar o trabalho do filho, apesar das questões pessoais com o reality. Segundo ele, Boninho fez “o melhor Big Brother do mundo” graças a pesquisas e iniciativas próprias que exigiram negociação com a Endemol, proprietária dos direitos autorais da marca. “Deram certo. Esse negócio de duplas agora, não deu“, alfinetou.

Atualmente, o Big Brother Brasil e demais realities da Globo são comandados por Rodrigo Dourado, que começou como editor na primeira edição da casa mais vigiada do país, passou para a direção geral em 2015 e, em 2022, se tornou diretor artístico da atração.

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