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A cena mais surpreendente — e sem morte — do final de ‘The White Lotus’

Após semanas de mistério sobre disparos em resort, temporada atingiu seu auge em momento intimista

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 abr 2025, 16h35 - Publicado em 7 abr 2025, 13h16

*Esse texto contém spoilers da terceira temporada de The White Lotus

A terceira temporada da série The White Lotus chegou ao fim na noite deste domingo, 6 de abril, com um episódio de 1 hora e meia de duração, múltiplas mortes e desfechos de intrigas que ocuparam todos os oito episódios, como o futuro da família Ratliff após os crimes de colarinho branco do patriarca Tim (Jason Isaacs) e a vingança de Rick contra o magnata que matou seu pai. O momento mais surpreendente — e comovente — do episódio, no entanto, partiu de uma das tramas mais mundanas: a do trio Kate (Leslie Bibb), Jaclyn (Michelle Monaghan) e Laurie (Carrie Coon). Após trocarem farpas ao longo de toda a estadia na Tailândia, as três amigas enfim fizeram as pazes com um monólogo proferido por Laurie, que deixou as diferenças de lado para reconhecer o tempo passado com as amigas como a única coisa que lhe fez bem na vida.

Frustrada por uma demissão após décadas de empenho na firma em que trabalhava como advogada, Laurie é também atormentada por um divórcio e pela criação turbulenta de sua filha, da qual não se sente próxima o suficiente. Ao reencontrar as amigas de infância na viagem à Tailândia, ela imediatamente passa a se comparar com as duas — e a julgá-las. A dinâmica rendeu alguns dos momentos mais engraçados da temporada, como a revelação de que Kate havia se tornado uma protestante fiel e que, provavelmente, havia votado em Donald Trump, ou as discussões sobre os procedimentos e a vida pública da atriz Jaclyn. Ao fim do sétimo episódio, a amizade das três parecia ter ruído após a estrela de Hollywood ter seduzido o guru russo Valentin (Arnas Fedaravicius) pelas costas de Laurie, mas a advogada mudou de posicionamento após testemunhar um momento leve entre as duas colegas de viagem.

“Eu tive essa epifania hoje: não preciso de uma religião ou de Deus para dar significado a minha vida, porque o tempo faz isso. Nós começamos nesta vida juntas e estamos atravessando ela separadas, mas ainda estamos juntas e olho para vocês e me parece cheio de sentido. Não consigo explicar, mas mesmo quando falamos besteiras na piscina, ainda me parece profundo pra caramba. Fico feliz que você tenha um rosto lindo. Fico feliz que você tenha uma vida linda. E fico feliz só de estar sentada nessa mesa”, diz a personagem. O monólogo permite que Carrie Coon, uma das mais talentosas atrizes da televisão contemporânea, exiba todo seu potencial dramático, e também arremata os temas da temporada, pautada em espiritualidade, religião e materialismo.

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O ponto alto pegou muitos espectadores surpresos, arrancou até mesmo lágrimas e já é amplamente compartilhado nas redes. Para além dele, a morte de uma personagem muito querida tem sido debatida.

A quarta temporada de The White Lotus já está confirmada e será produzida em 2026, mas ainda não tem detalhes confirmados.

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