Protestos a favor de Lula terão 2.000 seguranças voluntários
Frente Brasil Popular (FBP) estima que 50.000 apoiadores do ex-presidente participem dos eventos programados em Porto Alegre
A Frente Brasil Popular (FBP), formada por partidos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais, estima que cerca de 50.000 apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva participem dos atos em defesa do ex-presidente em Porto Alegre programados para a próxima semana. Por isso, cerca de 2.000 militantes trabalharão voluntariamente como seguranças nos atos a favor de Lula.
A estimativa da FBP foi divulgada na tarde da última quarta. Os militantes se deslocarão a Porto Alegre em ao menos 225 ônibus, sendo que a maioria deles, aproximadamente 150, virá de cidades do interior gaúcho, dois do Uruguai, um da Argentina e os demais virão de outros estados brasileiros, segundo a assessoria da FBP.
Além dos voluntários, o aparato de segurança “oficial” também está mobilizado: a operação que reúne as polícias civil, militar, federal e guarda municipal irá contar com cães, cavalaria e até helicópteros.
“Estamos tomando medidas para que nossos movimentos sejam totalmente pacíficos e sem nenhuma forma de violência”, disse a VEJA Claudir Nespolo, presidente da Central Única de Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS). A CUT lidera 267 sindicatos no estado, que também participarão dos atos.
O secretário de Segurança Pública do estado, Cezar Schirmer, tem pedido que todos os protestos, a favor ou contra Lula, sejam pacíficos. Além disso, o secretário informou que prédios públicos das proximidades do TRF4, como IBGE, Receita Federal, MPF e até a Câmara de Vereadores não terão expediente a partir do meio dia do dia 23, véspera do julgamento.
Na última terça, a defesa de Lula apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) documento que comprovaria que a empreiteira OAS seria a verdadeira proprietária do apartamento 164-A do Condomínio Solaris, conhecido como o tríplex do Guarujá. Lula recorre da condenação do juiz Sergio Moro, que entendeu que o apartamento seria uma propina da empresa ao ex-presidente em troca de vantagens. A sessão do julgamento do recurso de Lula na segunda instância está marcada para o dia 24 de janeiro, em Porto Alegre.
Lula mantém popularidade, mas perde terreno entre eleitores independentes
Relator da CPI do Crime Organizado no Senado ajuda Derrite com PL Antifacção
Ibovespa avança após sanções de Trump a petrolíferas russas
Ibovespa cai aos 150 mil pontos em dia de decisão do Copom
Pantanal e Amazônia já superam limite de aquecimento previsto no Acordo de Paris







