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Ricardo Rangel

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Uma má notícia para Lula

Para vencer em 2026, não basta melhorar a comunicação: é preciso dar uma guinada no governo

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 fev 2025, 17h06 - Publicado em 7 fev 2025, 16h42

A última pesquisa eleitoral da Quaest indica que Lula lidera em qualquer cenário.

Ao contrário do que muitos querem fazer crer, no entanto, a pesquisa não traz boa notícia para Lula. Muito ao contrário.

Lula é o político mais importante e mais bem sucedido da história do Brasil. Além disso é o presidente atual (e o incumbente é sempre o favorito). Ou seja: estar na frente é sua obrigação. O que interessa é em que condições ele está na frente.

Desde que foi eleito pela primeira, nunca as intenções de voto de Lula foram tão ruins.

A queda nas intenções de voto confirma a queda da popularidade do presidente, indicada por outras pesquisas.

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Mesmo sem Bolsonaro no pleito, a soma das intenções de voto da direita é bem maior do que a de Lula (42% a 30%).

No segundo turno, Lula vence seus adversários mais fortes (Tarcísio, Marçal e Gusttavo Lima) por no máximo 10%. São todos novatos na política, nenhum nunca foi candidato a presidente. E a campanha ainda não começou.

Eleições no mundo todo indicam que a vantagem de ser o incumbente vem caindo.

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Lula perde em quase todas as faixas: só ganha entre os muito pobres e os que têm apenas o ensino fundamental.

O país está crescendo e o desemprego está no menor patamar já visto, mas a uma taxa de juro em 13,25% (que deve subir para 14,25% no mês que vem), não se sabe até quando isso continuará.

Mesmo com o juro nas alturas, a inflação continua a subir. E a inflação dos alimentos — a que mais castiga os pobres, que são a base eleitoral do presidente — está em quase 8%.

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Apesar das condições econômicas preocupantes, Lula se recusa a cortar custos. E ainda tem a empáfia de cobrar das donas de casa que economizem (como se elas não fizessem isso todos os dias) para combater a inflação — tarefa que é do governo, não delas.

Não é apenas na economia que o governo está atordoado: faltam unidade, clareza de propósitos e projetos em praticamente todas as áreas da administração. Lula acredita, no entanto, que basta melhorar a comunicação para que tudo se ajeite.

Como se tudo isso fosse pouco, a relação com o Congresso é de sofrível para ruim.

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Para vencer em 2026, Lula não pode depender apenas de Sidônio Palmeira.

(Por Ricardo Rangel em 07/02/2025)

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