UnB – Alunos de verdade vencem os brucutus dos partidos de esquerda que se fingem de estudantes; agência oficial da Universidade, dirigida por esquerdopatas, faz trabalho sujo ao reportar o fato
A partidarização do ensino, a patrulha ideológica, o — ai, meu Deus!!! — socialismo tardio, a ignorância arrogante, a militância de minorias que tentam se impor no berro, o autoritarismo, a intimidação… Tudo isso passou a fazer parte do dia-a-dia da Universidade de Brasília (UnB), que já conheceu a excelência — e bolsões de qualidade […]
A partidarização do ensino, a patrulha ideológica, o — ai, meu Deus!!! — socialismo tardio, a ignorância arrogante, a militância de minorias que tentam se impor no berro, o autoritarismo, a intimidação… Tudo isso passou a fazer parte do dia-a-dia da Universidade de Brasília (UnB), que já conheceu a excelência — e bolsões de qualidade resistem na instituição, apesar de tudo. De vez em quando, até um grupo de pelados decide confrontar a “moral burguesa” expondo suas partes pudendas contra o chapadão… Soubessem que ofendem mais a estética do que a ética, guardariam suas borboletinhas e seus pingolins e se internariam numa biblioteca. Nem que fosse para se entupir de literatura política ruim. Afinal, Karl Marx, o pai de todos, passava horas em Londres sentado sobre os seus furúnculos, em vez de expô-los ao vento. Um fato auspicioso se deu na UnB: a chapa “Aliança pela Liberdade”, a única não-esquerdista das oito concorrentes, venceu a disputa pelo DCE. Quem sabe seja o primeiro sinal de uma volta ao bom senso.
“Bom senso, Reinaldo? Isso é juízo de valor!” Claro que é! Chamo bom senso, numa universidade, a convicção de que uma instituição de ensino tem de ser pautada pela qualidade; tem de se esforçar para preparar os estudantes para o mercado de trabalho; tem de se equipar para que seus formandos possam disputar posições entre os melhores da área; tem de zelar pela investigação científica, essas coisas. A dita “politização” não é matéria que diga respeito à instituição. Os estudantes têm de ser livres para seguir a orientação que lhes parecer melhor e para exporem, sem chances de represália, as suas convicções, desde que balizados pela Constituição DEMOCRÁTICA, como é a nossa, do país.
Não é o que se tem visto na UnB. Muito pelo contrário. Nos últimos tempos, sob o estímulo e o patrocínio de uma reitoria aloprada, os patrulheiros estão mais salientes e violentos do que nunca. Daqui a pouco, demonstrarei o lixo moral que orienta os valentes.
No dia 5 de julho deste ano, escrevi um texto conclamando os estudantes da UnB à resistência. O título é este: “AOS ESTUDANTES E PROFESSORES LIVRES DA UnB: REAJAM CONTRA OS MARCOLAS E FERNANDINHOS BEIRA-MAR DA IDEOLOGIA! DIGAM ‘NÃO’ À OPRESSÃO E À VIOLÊNCIA! LUTEM EM DEFESA DE UM PATRIMÔNIO QUE É DO POVO BRASILEIRO, NÃO DE FACÇÕES OU DE UM PARTIDO”. Não estou dizendo, é óbvio, que eles me seguiram. Estou afirmando que captei um sentimento que já parecia presente entre muitos estudantes.
As coisas pioraram muito na UnB, no que respeita à tolerância com a divergência, depois que o militante petista José Geraldo Sousa Júnior assumiu a reitoria. Ele é a maior, digamos assim, “autoridade” naquela estrovenga chamada “Direito Achado na Rua”. Esse link remete a um texto que expõe as linhas gerais de um pensamento segundo o qual o direito é definido por quem consegue impor a sua vontade “nas lutas sociais”. E é assim que a UnB passou a ser administrada: quem berra mais, quem consegue ser mais truculento, quem é mais eficiente na intimidação acaba como dono da razão!
Os jovens estudantes da “Aliança Pela Liberdade” se cansaram da violência imposta pelas minorias de esquerda, que, apesar de minorias, comprometem a qualidade do ensino ministrado à maioria. Reproduzo trechos de um questionário respondido pela chapa:
Quais são as organizações com as quais vocês têm afinidade? (coletivos, partidos, entidades de classe, etc)
Não somos ligados a partidos, coletivos, tampouco a entidades de classe. Somos um grupo de estudantes independentes, unidos por princípios em comum (a liberdade, a pluralidade e a meritocracia).
(…)
Qual é o conceito que a chapa tem de DCE?
A Aliança pela Liberdade compreende a importância do DCE para coordenar as demandas dos estudantes, porém entende que a maneira como o Diretório é organizado há décadas na UnB – e em outras universidades brasileiras – é arcaica e centralizadora. Há pouco espaço para os centros acadêmicos se manifestarem, e as pautas externas (geralmente advindas de interesses político-partidários) se sobrepõem às questões que envolvem mais diretamente a universidade. Sendo assim, a nossa proposta principal (DCE parlamentarista) é justamente para tornar o Diretório mais próximo dos CAs – e, por conseqüência, dos estudantes.
(…)
O que significa, para vocês, o movimento estudantil?
O movimento estudantil é importante à medida que é um espaço no qual os estudantes começam a se desenvolver como cidadãos e pessoas preocupadas em contribuir para a comunidade/sociedade em que vivem. Infelizmente, nas últimas décadas o movimento estudantil vem se desvirtuando, e um dos motivos principais é a cooptação por partidos políticos, estejam eles no poder ou não. (…) A União Nacional dos Estudantes e (…)a maioria das entidades representativas dos estudantes brasileiros passam por uma “crise de representatividade”, pois estão afastadas das preocupações do dia-a-dia dos discentes. Chegam ao ponto de considerar essas demandas “menores” perante os supostos “problemas nacionais e internacionais”. A Aliança pela Liberdade, mesmo que de forma modesta, pretende apresentar uma nova forma de fazer movimento estudantil: volta-se para a excelência acadêmica e para a melhoria das condições intelectuais e materiais para que o estudante possa se desenvolver plenamente em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Voltei
Que essa meninada — E ELES SÃO JOVENS MESMO!; NÃO SÃO OS TIOZINHOS BARRIGUDOS E DE CABELOS BRANCOS DO PCdoB, PT, PSOL E AFINS QUE SE FINGEM DE ESTUDANTES — consiga levar adiante o seu trabalho, sabendo que vai enfrentar as milícias da desqualificação. De saída, esses estudantes têm uma dificuldade: eles realmente estudam; não são profissionais da militância. Seus adversários passam o dia tramando formas, vocês sabem, de destruir o capitalismo a partir de Brasília… Conseguem, no máximo, baixar a qualidade da universidade. Para quem não estuda mesmo, já é uma conquista, né?
Delinqüência intelectual, moral e política
A delinqüência intelectual, moral e política que toma conta da UnB foi longe, especialmente na gestão José Geraldo. O Agência UnB, órgão oficial de informação da universidade, alojada em seu site, noticia o resultado da eleição em tom de lamento. Vale dizer: a reitoria está dizendo que não gostou do resultado e faz uma espécie de campanha subliminar contra os vitoriosos.
Ao noticiar a vitória da “Aliança Pela Liberdade”, o “repórter” da Agência escreve coisas assim (em vermelho):
“‘Se for verdade (vitória da 8), guardadas as proporções, é como se o DEM ganhasse a Presidência, na contramão do que ocorre na realidade’”, avaliou especialista em política estudantil que pediu anonimato, comportamento generalizado dos especialistas diante da forte possibilidade de as especulações se tornarem realidade.
Para outra fonte, que também conhece a intimidade do ME, a troca de comando ideológico no DCE da UnB significa que ‘uma crise de representatividade tomou conta do campus’. O voto de esquerda pulverizou-se por sete chapas, a partir do racha da atual gestão, liderada por uma tendência do PT, reeleita no ano passado.”
Viram só? Em primeiro lugar, ficamos sabendo que existe uma coisa chamada “especialista em política estudantil”, que deve ser amigo íntimo do “especialista em cabeça de bacalhau”. Mas o bruto prefere o “anonimato”, que seria o “comportamento generalizado” dos demais especialistas. Então há vários. Como eles não têm nome, cara, pensamento, obra, nada, tanto faz se existem mesmo ou se são uma invenção da Agência da UnB. Segundo se entende de raciocínio tão especioso, se a vitória da chapa está na “contramão da realidade”, então realidade é só o que é do agrado da esquerda.
Já a outra “fonte” — em que buraco se escondem esses covardes? — vê na vitória de um grupo não-esquerdista uma “crise de representatividade”. Sei. Ela só é saudável quando os comunas vencem. Eles não têm nome? Não têm cara? Ótimo! Então lá vai: CANALHAS, VIGARISTAS, FARSANTES, MENTIROSOS, BRAÇOS DO CRIME ORGANIZADO E DO NARCOTRÁFICO DENTRO DA UnB, FERNANDINHOS BEIRA-MAR DA IDEOLOGIA! Gente sem cara não se ofende porque não tem caráter, certo?
Um outro parágrafo do choroso texto afirma:
“O grupo que formulou a estratégia eleitoral da “Aliança pela Liberdade” representa estudantes de linha mais realista ou despolitizada. Defende a aproximação da universidade com empresas, critica o viés excessivamente político das lideranças atuais e sonha com um diretório de inclinação mais acadêmica.”
É a primeira vez na história da humanidade que a palavra “despolitizada” vira sinônimo de “realista”. O autor certamente pretendeu desqualificar os vitoriosos, mas lhes fez o maior elogio que lhes poderia ser feito. Se há pessoas que se opõem àqueles bandos de esquerda que tomam de assalto a universidade, a qualificação de “realistas” lhes cai certamente muito bem.
Ainda volto à questão. Abaixo, vocês vêem a meninada comemorando a vitória, alegres e civilizados, e os seus adversários de punhos cerrados, sonhando com o socialismo… Na UnB. em muitos anos, é a primeira vitória dos estudantes de verdade contra os esbirros de partido que aparelham a instituição e a bandidagem que intimida a maioria.
É a juventude, de cara limpa, contra a decrepitude dos caras-de-pau!
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