UM PATRIOTA DECIDE FAZER POLÍTICA AO LADO DE OUTRO
“Faltam apenas oito dias para começarmos a nossa satiagraha brasileira contra a corrupção, respeito aos símbolos nacionais e a Constituição da República, quando anunciarei para o Brasil a minha filiação político partidária, pois a transformação social se passa no campo político, onde todos tem por dever de fazer parte deste processo”. Esse exemplo de uso […]
“Faltam apenas oito dias para começarmos a nossa satiagraha brasileira contra a corrupção, respeito aos símbolos nacionais e a Constituição da República, quando anunciarei para o Brasil a minha filiação político partidária, pois a transformação social se passa no campo político, onde todos tem por dever de fazer parte deste processo”.
Esse exemplo de uso personalíssimo da língua portuguesa saiu da pena de Protógenes Queiroz. A suspeita de que este grande moralista estava de olho numa carreira política se desfez. Agora é fato. Os tais “oito dias” referem-se ao tempo que falta para ele se filiar a um partido e se candidatar a deputado federal. Fosse o uso culto da língua o único critério a ser considerado, já poderia se eleger presidente da República…
A desculpa é a de sempre: um queria mudar o mundo como metalúrgico, outro como policial, uma outra como seringueira… E todos foram forçados a escolher a política. Ah, essa compulsão de servir o próximo!!!
Protógenes andou pelo país em companhia de representantes do PSOL, Heloísa Helena em especial. Mas deve mesmo se filiar ao PDT, do patriota Paulo Pereira da Silva. Não é a primeira vez que Paulinho fica perto da Polícia Federal, né? Já houve a Operação Santa Tereza, por exemplo…
As boas línguas dizem que o lema da campanha já foi definido: “Fala, que eu te escuto”.
Se for eleito, Protógenes ganha também a imunidade. Realmente, ele veio para mudar o mundo…