O paraíso de Vannuchi, Dilma e Franklin
Leiam notícia que a Efe deu ontem. Volto em seguida: A Administração Geral de Imprensa e Publicações da China (GAPP, na sigla em inglês) comunicou nesta segunda-feira, 18, que investigou por “más práticas” 78 jornalistas chineses e condenou sete deles no ano passado, informou o site chinês CNR. A entidade, encarregada de regular e controlar […]
Leiam notícia que a Efe deu ontem. Volto em seguida:
A Administração Geral de Imprensa e Publicações da China (GAPP, na sigla em inglês) comunicou nesta segunda-feira, 18, que investigou por “más práticas” 78 jornalistas chineses e condenou sete deles no ano passado, informou o site chinês CNR.
A entidade, encarregada de regular e controlar os meios de comunicação chineses, não explicou em que consistiram as penas impostas nem os motivos que levaram a abrir as investigações. “A GAPP mantém históricos dos repórteres que violaram as regras e determinações”, limitou-se a advertir o órgão.
O organismo censor, que no ano passado fechou mais de 15 mil sites por mostrar conteúdos pornográficos, assegurou que em 2010 os esforços continuarão destinados a localizar as notícias “falsas” e a perseguir os repórteres que se beneficiem economicamente de suas notícias ou queiram “influenciar” com elas.
Segundo os dados oficiais, a GAPP recebeu 184 denúncias de más práticas em 2009, a maioria das quais sobre notícias falsas ou interessadas e de fraudes jornalísticas.
Organizações pró-direitos humanos como Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Human Rights Watch (HRW) consideram a China como um dos países de maior censura à imprensa e que conta o maior número de jornalistas presos, com mais de 20 jornalistas presos do total de 125 no mundo.
Comento
Digam se essa não é mesmo a pátria do sonhos de Paulo Vannuchi, Dilma Rousseff e Franklin Martins. No Brasil, a turma da Confecom quer exatamente isto: um “tribunal” (como chamou José Dirceu) para punir os jornalistas que não forem do gosto do “regime”. A tirania também “monitora” os jornalistas. É o que quer a Programa Nacional de Direitos Humanos.
Para arrematar: os chineses certamente não chamam o que fazem de censura ou perseguição. Dirão que atuam para proteger os direitos do povo e preservar a imprensa popular.