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Reinaldo Azevedo

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MEC, então sob o comando de Haddad, sabia desde 2009 de esquema da Unip para distorcer resultados do provão. E não fez nada

Por Cedê Silva. no Estadão: O Ministério da Educação recebeu e respondeu em maio de 2009 a uma denúncia de que a Universidade Paulista (Unip) selecionaria seus melhores alunos para fazer o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), obrigatório para todos os convocados. A pasta apura agora por que não tomou providências à época. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h19 - Publicado em 16 mar 2012, 07h57

Por Cedê Silva. no Estadão:
O Ministério da Educação recebeu e respondeu em maio de 2009 a uma denúncia de que a Universidade Paulista (Unip) selecionaria seus melhores alunos para fazer o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), obrigatório para todos os convocados. A pasta apura agora por que não tomou providências à época.

Estudantes de Direito da Unip de São José dos Campos enviaram à Ouvidora do MEC, em 19 de maio de 2009, um e-mail com a mensagem de que lá havia “uma regra de não passar para o próximo semestre toda a sala com intuito de não fazer o Enade, devido às péssimas notas e falta de preparação desses alunos”. Seis dias depois, a Secretaria de Educação Superior respondeu que procedimentos como dependências e critérios de avaliação “são de autonomia da instituição”. O e-mail da secretaria nem menciona o Enade.

A bacharel em Direito Roberta Costa, de 29 anos, estava à época no 9.º semestre do curso, e portanto faria o Enade no fim do ano. Segundo ela, professores de pelo menos três disciplinas cobraram em provas conteúdo do semestre seguinte, com o objetivo de reprovar um grande número de alunos. Desta forma, os alunos não completariam carga horária suficiente para serem convocados para o Enade. “No turno da noite, cerca de 50 alunos tomaram bomba e apenas 3 fizeram o Enade”, contou. Ao contrário de suas expectativas, porém, os alunos não tiveram de refazer as disciplinas no ano seguinte. Em abril de 2010, sem refazer as provas e sem frequentar aulas desde o fim do ano anterior, todos receberam os diplomas.

Depois da resposta do MEC por e-mail, estudantes da Unip, Roberta inclusive, reuniram-se com dois servidores da pasta em São Paulo, em 19 de junho de 2009. A identidade da servidora não foi confirmada ontem pelo MEC. De acordo com Roberta, o outro servidor (na foto de costas, próximo à porta) estava bem pessimista sobre resultados da reunião. “Isso aí não vai para a frente”, teria dito ele, segundo a ex-aluna. “Esquece, não vai dar certo”. Procurada, a Unip disse desconhecer a reunião de estudantes com servidores do MEC.
(…)

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