Diretor de “Aquarius”, bibelô das esquerdas, é também um mau perdedor
Kleber Mendonça concede uma entrevista ressentida sobre a não indicação de seu filme como representante do Brasil no Oscar. Ou: sobre caráter corrompido e corrupto
Kleber Mendonça Filho, o diretor de “Aquarius”, revelou que é mesmo um esquerdista típico. Ele só reconhece o resultado de um jogo quando vence. Concedeu uma entrevista ao site DW Brasil e criticou a escolha do longa “Pequeno Segredo” para representar o país no Oscar. Para ele, o “processo de escolha foi corrompido desde o início”, e o Ministério da Cultura fez uma seleção com base em “elementos políticos e não técnicos”.
Ainda segundo Kleber, deixar “Aquarius” de fora da cerimônia foi uma “retaliação ao filme” feita pelo governo Temer em resposta à manifestação em Cannes, quando atores e a equipe técnica do longa levaram cartazes no tapete vermelho falando que o Brasil havia sido vítima de um golpe. O diretor não citou nominalmente Michel Temer na entrevista, mas falou sobre o ministro da Cultura, Marcelo Calero, que, segundo ele, “mostrou uma falta de treinamento muito grande com a ideia da democracia ao criticar abertamente o protesto feito em Cannes”.
Bem, dizer o quê? Corrompido e corrupto é o caráter de quem:
– pega dinheiro público para fazer um filme;
– viaja ao exterior às expensas dos brasileiros;
– uma vez em solo estrangeiro, mente sobre o processo político no país e difama milhões de brasileiros;
– mantém um cargo público mesmo considerando o governo golpista;
– pega financiamento público para fazer filme quando, sendo funcionário público, estaria impedido de fazê-lo;
– resolve apelar ao proselitismo para dar visibilidade à sua obra, que, então, se impõe mais em razão da polêmica política do que das qualidades estéticas.
Corrompido.
Corrupto.