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Real Estate

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Grandes negócios e tendências do mercado imobiliário. Renata Firpo é publicitária, consultora imobiliária e advogada pós-graduada em Direito imobiliário
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Como resolver o dilema mais frequente na compra de um imóvel residencial

Adquirir um imóvel na planta apresenta uma série de vantagens em relação à aquisição de um usado

Por Renata Firpo
Atualizado em 18 jun 2024, 15h37 - Publicado em 18 jun 2024, 15h16

Comprar um usado ou investir em um negócio na planta? Essa é uma das dúvidas mais comuns de quem está pensando em adquirir um imóvel residencial. A escolha nem sempre é fácil, pois existem diferenças, prazos e riscos que envolvem ambos os negócios. Para tomar uma decisão, é preciso avaliar o cenário por inteiro em ambos os casos. Com os preços do mercado imobiliário subindo constantemente, os imóveis em lançamento, também chamados de “imóveis na planta”, acabam sendo uma alternativa para realizar o sonho da casa própria, tão presente na cultura dos brasileiros.

O atrativo mais forte para seguir o caminho de um imóvel que ainda não esta pronto é apostar no futuro. Muitas incorporadoras costumam flexibilizar o fluxo de pagamento, diferentemente de um imóvel usado, em que o máximo de flexibilização aceita pelo proprietário é parte do pagamento ser feito através de um financiamento bancário. No caso de um imóvel em construção, a incorporadora consegue vender a unidade de forma espaçada ao longo da obra em parcelas mensais e semestrais, dando uma folga maior para o comprador. O consumidor pode pagar 20% do valor do apartamento até o edifício ficar pronto e, após essa período, contratar um financiamento imobiliário para quitar o restante.

Outra vantagem desse sistema é a valorização imobiliária. Esse é um dado importante que impacta positivamente na compra de um imóvel na planta. Enquanto o apartamento está sendo construindo, o preço dele costuma ser mais baixo de quando está pronto. O motivo é que ainda não é uma realidade, algumas questões costumam permear o empreendimento ao longo da construção e muitas pessoas só se sentem seguras em investir quando veem o prédio concluído. Esse período entre o lançamento e a conclusão do projeto dura, em média, de dois a três anos. Nesse espaço de tempo, a valorização da unidade adquirida na planta pode chegar a 60%.

É FUNDAMENTAL PESQUISAR O HISTÓRICO DAS EMPRESAS 

Claro que nem tudo é só alegria e certeza quando se opta por comprar um imóvel em construção. Existem riscos como em todos os negócios, mas bastam alguns cuidados para mitigar esses problemas. O maior deles, sem duvida, é o receio de não receber o imóvel comprado. Uma dor de cabeça muito frequente no passado, é verdade. Graças às mudanças na legislação, principalmente, com a chegada do Código de Defesa do Consumidor, em 1990, a situação melhorou. O fato hoje é que os compradores estão bem mais seguros.

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Para evitar qualquer desagradável surpresa, o mais importante é se informar a respeito das empresas que estão por trás do negócio. Se são incorporadoras e construtoras confiáveis, se estão passando por alguma questão financeira ou em recuperação judicial, por exemplo e se as licenças ambientais ou licenças municipais estão em ordem para que não coloque em risco a conclusão da obra. Levando em consideração que um empreendimento costuma seguir por uns três anos em construção, a empresa hoje pode não estar tão saudável financeiramente até o projeto ser concluído, por isso é importante analisar o histórico da construtora e incorporadora. Quando as empresas são bem avaliadas pelos bancos, conseguem linha de crédito capaz de financiar todos os custos da obra, o que garante ao consumidor a entrega do imóvel adquirido.

Outro risco se refere ao planejamento financeiro do comprador. Comprar um imóvel na planta significa um comprometimento de pagamento ao longo de três anos e, posteriormente, a finalização da compra ou um novo contrato de parcelamento do saldo devedor. Quem quer comprar um imóvel em construção precisa se planejar para que tenha condições de fazer os pagamentos das parcelas com a incorporadora e, posteriormente, caso decida, manter os pagamentos das parcelas com o banco. O ideal é se organizar com antecedência e planejar uma reserva financeira para qualquer surpresa e mudança ao longo desse período ou, de repente, pagar um valor maior de entrada para financiar um percentual menor no futuro.

Independentemente da escolha entre um imóvel usado ou em construção, é importante ter a assessoria de um corretor de imóvel ou um advogado imobiliário para orientação durante toda a jornada da escolha. Profissionais especializados podem avaliar as documentações e mostrar os principais cenários que atendam da melhor forma possível os desejos e possibilidades do comprador.

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