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Os recados de Lula aos militares no discurso sobre o 8 de janeiro

Presidente discursou em cerimônia no Palácio do Planalto em memória aos dois anos dos ataques contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília

Por Pedro Pupulim Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jan 2025, 14h02 - Publicado em 8 jan 2025, 12h40

O presidente Lula discursou, nesta quarta, na cerimônia realizada no Palácio do Planalto para marcar os dois anos dos ataques de 8 de janeiro. O petista enviou recados a militares que se envolveram na trama golpista registrada no fim da gestão de Jair Bolsonaro.

Olhando para frente, o presidente defendeu a “construção” de Forças Armadas que defendam a soberania do país, dando a entender que a caserna não seguia tal entendimento até o 8 de Janeiro. “Ditadura nunca mais”, disse o petista.

Lula disse também que todos os envolvidos, incluindo os militares que estavam na caserna naquele período de fim de mandato de Jair Bolsonaro, serão presos e pagarão por seus atos: “A democracia está viva e venceu… Ainda estamos aqui”.

Lula falou ainda diretamente ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e aos três chefes das Forças Armadas, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e da Marinha, almirante Marcos Olsen.

“Quero agradecer a José Múcio, que trouxe os três comandantes das Forças Armadas, para mostrar a este país que é possível a gente construir as Forças Armadas com o propósito de defender a soberania nacional, os nossos 16.000 quilômetros de fronteira seca, os nossos quase 5 milhões e meio de quilômetros quadrados de mar sob a responsabilidade do Brasil, a nossa maior floresta de reserva do mundo, 12% de água doce, as nossas riquezas no subsolo, no solo, no fundo do mar e sobretudo a soberania do povo brasileiro. Muito obrigado pela presença José Múcio, e aos três comandantes militares”, afirmou.

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Em novembro do ano passado, uma investigação da Polícia Federal sobre militares da ativa e da reserva do Exército teve seu sigilo retirado e revelou uma complexa trama organizada para um golpe de Estado no Brasil em 2022.

A ação, de acordo com a corporação, incluiria ainda o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu vice, Geraldo Alckmin, além do ministro do STF Alexandre de Moraes. O relatório da PF narra que houve uma “atuação de forma planejada e coordenada” para o crime, com traços de uma verdadeira operação militar.

O avião

Durante sua fala, Lula relembrou momentos em que poderia, segundo o presidente, ter morrido. Citou, entre outros episódios, aquele em que sofreu um acidente no banheiro do Palácio do Planalto, em 19 de outubro do ano passado. Nesse momento, Lula se dirigiu ao comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e comentou a suposta demora do avião das Forças Armadas em socorrê-lo, no fim do ano passado, quando exames clínicos mostraram que seu quadro, após o acidente, havia se agravado.

“Eu descobri que eu estava pior que no começo. O líquido tinha saltado de 0,6% para 21% na cabeça, e era muito perigoso. Eu cheguei a São Paulo, os médicos estavam horrorizados, porque eles achavam que eu podia morrer na viagem, ou poderia entrar em coma. E o meu avião, democraticamente, brigadeiro, demorou quatro horas para chegar. E eu esperando o avião aqui em Brasília. Bom, então não morri dessa vez”, afirmou.

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