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Onda de candidaturas ao Planalto mantém direita na vitrine

Com anúncios em série, oposição se mantém nos holofotes num período de vacas magras no noticiário

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 jan 2025, 09h31

Pablo Marçal anunciou, nesta quarta, que pretende disputar a eleição presidencial em 2026. Ele tem problemas pendentes na Justiça decorrentes de sua conduta no pleito municipal do ano passado.

Marçal se posiciona na “fila” de candidatos de direita para 2026 logo atrás de Gusttavo Lima. O cantor sertanejo anunciou sua empreitada depois de ser acossado por CPIs do Congresso que investigam o lado oculto dos negócios envolvendo apostas esportivas no país.

Antes dos dois, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, colocou seu nome à disposição do país para disputar os votos da direita, dado que Jair Bolsonaro, o nome mais evidente nesse campo, está inelegível. Caiado colocará o bloco na rua depois do Carnaval, mas já luta na Justiça contra uma condenação que o deixou inelegível na Justiça Eleitoral goiana.

Impedido pelo TSE, Bolsonaro segue inflando sua candidatura ao Planalto. Manter-se relevante politicamente é uma forma de o ex-presidente preservar alguma força para resistir ao avanço das investigações contra ele no STF. Lula tentou a mesma coisa em 2018 e não conseguiu. Reverteu o quadro, no entanto, anos depois. É o que deseja o capitão — no melhor estilo Trump.

A lógica política de Bolsonaro vale para Gusttavo Lima, que deve se filiar em algum partido e conquistar musculatura no Parlamento para defender-se das CPIs. Vale para Marçal que, agora candidato, poderá dizer que sofre perseguição judicial dos que não querem o seu nome nas urnas no próximo ano.

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Além dos objetivos pessoais mais urgentes, todas essas candidaturas ainda estão distantes de saírem da prateleira dos desejos, dado que há muito chão até o próximo ano eleitoral. Pode ser que todos sejam candidatos? Pode. Mas é muito improvável. A questão agora, no entanto, é outra.

Com essa onda de anúncios de candidaturas, a direita se mantém nos holofotes num período de vacas magras no noticiário, em que o principal palanque político da oposição, o Parlamento, está fechado pelo recesso. Não é muito, mas serve para manter os apoiadores mobilizados nas redes.

 

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