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O passaporte de Eduardo Bolsonaro e as prioridades da PGR

PT, que já rodou o mundo atacando o judiciário brasileiro, quer punir o deputado bolsonarista por criticar decisões que afetam o pai e ex-presidente

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 mar 2025, 07h30

Chefe da PGR, Paulo Gonet foi instado por Alexandre de Moraes a apresentar manifestação sobre um pedido do PT para que o passaporte de Eduardo Bolsonaro seja apreendido.

O argumento para a medida contra um parlamentar no exercício regular do mandato seria sua atuação internacional para espalhar críticas a decisões do STF contra Jair Bolsonaro e outros bolsonaristas.

Na semana passada, seguindo uma regra protocolar na Justiça, depois de ser acionado pelo petismo, o ministro do Supremo abriu prazo para manifestação da Procuradoria.

Apesar de especificar cinco dias no despacho, a PGR não é obrigada a seguir esse prazo. É o caso em questão. A Procuradoria tem tantas prioridades e questões mais urgentes na “fila”, que a suposta polêmica envolvendo o passaporte do filho de Bolsonaro ficou em segundo plano até aqui.

O PT pediu ao Supremo a apreensão do passaporte do deputado por supostamente usar viagens internacionais para instigar políticos dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo.

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Quando Lula era o ex-presidente investigado e a caminho da prisão por suas relações com empreiteiros metidos no assalto aos cofres da Petrobras, o petismo viajava o mundo denunciando uma certa perseguição judicial contra o petista, que incluía, claro, o próprio Supremo.

Naqueles tempos, deputado tinha o direito e a liberdade de falar o que bem entendesse para defender suas visões de mundo, incluindo a defesa de um ex-presidente condenado por corrupção em diferentes instâncias.

O petismo, é sempre bom lembrar, só parou de atacar o STF quando as condenações de Lula foram apagadas pela Corte.

Pode-se concordar ou não com as posições de Eduardo Bolsonaro, mas tentar usar o STF para impedir o exercício do mandato parlamentar vai contra todo o discurso petista de defesa da democracia. Ironia das ironias, o petismo acaba ajudando a legitimar o discurso bolsonarista lá fora.

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