O efeito do atentado contra Trump na segurança de Lula
Por via das dúvidas, o GSI redobrou os cuidados com a proteção do presidente, mas vai manter seus protocolos
O atentado a Donald Trump nos Estados Unidos, no último sábado, levou o GSI a redobrar os cuidados com a segurança de Lula, só por via das dúvidas.
Mas os protocolos atuais para a proteção do presidente foram e serão mantidos. Para o general Marcos Amaro, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o foco deve ser na prevenção.
Quem conversou com o ministro nos últimos dias ouviu uma frase já muito repetida por ele: “80% da segurança é a preparação”.
Atento à cada notícia sobre o ataque ao ex-presidente americano, Amaro observou que, ao invés de ter que recorrer a um “contra-sniper”, como o que matou o atirador, Thomas Matthew Crook, o ideal teria sido ocupar previamente o detalhado de onde ele atirou contra o republicano.
Para dar ainda mais segurança ao trabalho do GSI, o órgão deve pedir ao gabinete de Lula que organize os eventos externos com a participação do presidente com mais antecedência, a fim de facilitar a atuação preventiva.