Abril Day: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O duro recado da CNI ao Banco Central sobre nova alta de juros

Entidade do setor industrial avalia que a elevação da Selic, nesta quarta, seria "crônica de uma morte anunciada" ao país

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jan 2025, 07h30

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirma que um eventual aumento da taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central nesta quarta-feira, seria “a crônica de uma morte anunciada” para o país.

Cenário visto como mais provável por agentes de mercado, a continuidade do ciclo de alta dos juros “desconsideraria os esforços em curso na política fiscal e na atividade econômica e traria efeitos negativos sobre a criação de emprego e renda”, avalia a entidade.

Em posicionamento oficial, a CNI afirma que diversos setores econômicos defendem um pacto nacional “em torno de metas fiscais e de políticas econômicas estruturantes, garantindo estímulos seletivos que assegurem a continuidade dos investimentos, voltado para a sustentabilidade do desenvolvimento econômico e social”.

“Insistir no aumento da Selic, considerando que já tem embutidos juros reais de cerca de 7%, faz com que o setor industrial adie investimentos essenciais, voltados à modernização ou expansão da sua matriz de produção”, declara a confederação industrialista.

Para a CNI, os “aspectos positivos” do quadro fiscal devem ser mais valorizados. A entidade avalia que o pacote de corte de gastos proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional no fim do ano passado pode gerar uma economia com despesas primárias federais em 2025 e em 2026 de até 70 bilhões de reais.

Continua após a publicidade

“A pressão sobre as expectativas de inflação se deu após um movimento de depreciação do real. A desvalorização da moeda foi influenciada por uma reação exagerada a respeito da qualidade do pacote fiscal do governo federal”, diz a confederação.

“No atual patamar de 12,25% a.a., a CNI estima que a Selic está, no mínimo, 2,45 p.p. acima da taxa de juros de equilíbrio, de 9,80% a.a., que seria aquela necessária para, de um lado, conter a inflação e, de outro, reduzir os impactos sobre o crescimento econômico”, acrescenta.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ABRIL DAY

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.