Naturgy investirá R$ 300 milhões na ampliação de corredores sustentáveis
Parceria com a secretaria estadual de Energia e Economia do Mar do RJ aumenta oferta de abastecimento de veículos pesados com GNV

A Naturgy, distribuidora de gás natural do estado do Rio de Janeiro, anunciou investimentos de 300 milhões de reais em infraestrutura para atender aos “Corredores Sustentáveis”. O projoeto coordenado pela secretaria estadual de Energia e Economia do Mar permite que caminhões e ônibus abasteçam com GNV e trafeguem entre os estados da região Sudeste.
A ideia é diminuir a emissão de gases poluentes e de efeito estufa, além da poluição sonora.
O primeiro corredor foi implantado na Dutra. A rodovia Washington Luís também já conta com postos adaptados. Atualmente, já são 11 postos nas duas rodovias. Com a conversão dos veículos pesados, a expectativa é aumentar ainda mais a demanda por GNV no estado do Rio, que é o maior consumidor do combustível no país.
“A expectativa é que outras rodovias que ligam o Rio de Janeiro aos estados de São Paulo (BR 101 / Rio – Santos), Minas Gerais (BR 040) e Espírito Santo (BR 101 / Rio – Vitória) também tenham novos postos adaptados. Está no planejamento ainda o abastecimento de rodovias estaduais com grande circulação de caminhões, como RJ 104, RJ 106, RJ 124, entre outras”, afirma Giselia Pontes, diretora comercial da Naturgy.
“Existem mais de 100 postos de combustíveis nestas rodovias. No nosso mapeamento inicial, identificamos que mais de 30 postos já teriam as condições mínimas para abastecimento de veículos pesados”, acrescenta.
Hoje, o Rio de Janeiro é líder em GNV, com aproximadamente 1,7 milhão de veículos leves convertidos e mais de 700 postos instalados. A substituição do diesel pelo gás natural representa redução de emissão de CO2 em torno de 20% e diminuição de mais de 90% de material particulado (fumaça preta).
“Sabemos que existem mais de 1.000 caminhões movidos a GNV circulando nas rodovias que interligam os estados do Sudeste diariamente. Para que este número continue aumentando, é preciso investir em infraestrutura de abastecimento”, diz a executiva da Naturgy.