Não é comigo
O pedido de socorro financeiro por parte da família de José Genoino não sensibilizou parte da bancada petista da Câmara. Marco Maia, por exemplo, não pretende coçar o bolso para ajudar o colega a pagar a dívida de 468 000 reais imposta pelo STF. Para Maia, essa conta é do PT: – Não pretendo doar, […]
O pedido de socorro financeiro por parte da família de José Genoino não sensibilizou parte da bancada petista da Câmara. Marco Maia, por exemplo, não pretende coçar o bolso para ajudar o colega a pagar a dívida de 468 000 reais imposta pelo STF.
Para Maia, essa conta é do PT:
– Não pretendo doar, mas vou falar com o partido, sugerir que o PT e seus filiados arquem com esse valor.
Maia, pelo visto, não se considera mais filiado à sigla que o elegeu.
Outro correligionário de Genoino, o deputado Dr. Rosinha (PR), um dos mais fervorosos defensores dos mensaleiros, ainda não sabe se mexerá em suas economias. A coisa não está fácil para ninguém, como explica o parlamentar paranaense:
– Ainda não decidi se vou contribuir. Preciso verificar se tenho condições financeiras, porque, por questões políticas, eu não teria problema algum em doar.
Dr. Rosinha deve ser uma das vítimas da política econômica do governo Dilma Rousseff. Quatro anos atrás, o parlamentar petista declarou bens de 258 000 reais à Justiça eleitoral, além de 32 000 reais distribuídos entre contas correntes, poupança e investimentos.
Cândido Vaccarezza, por sua vez, não quer saber de miséria e afirma que chegará junto na vaquinha. Com quanto?
Vaccarezza não revela, mas dá a ordem de grandeza de sua generosidade:
– Certamente, vou doar mais de 1 000 reais, mas não posso dizer o valor exato. Vai que acabo dando um pouco menos…