Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Multinacional argentina estuda parque solar na Bahia e quer gasoduto no RS

Pan American Energy deve concluir primeiro empreendimento no Brasil, um complexo de energia eólica, em junho deste ano

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 17h11 - Publicado em 2 jan 2024, 16h30

A Pan American Energy, empresa com atuação no setor energético em países latino-americanos, em especial na Argentina, estuda construir um parque de energia solar na Bahia. Os painéis fotovoltaicos ficariam próximos ao primeiro empreendimento da multinacional no Brasil: o Complexo Eólico Novo Horizonte, que recebeu aporte de 1,1 bilhão de bancos de desenvolvimento locais.

Em entrevista ao Radar, o vice-presidente de Desenvolvimentos Internacionais da Pan American Energy no Brasil, Enrique Lusso, afirmou que a empresa quer permanecer por décadas no mercado brasileiro, e acredita que a empresa, apesar da origem na exploração de combustíveis fósseis, tem potencial para contribuir na transição. 

“O papel da América Latina é muito forte na transição energética global, tem recursos de lítio muito importantes, tem recursos de gás muito importantes, tem recursos eólicos e solares muito importantes”, analisou Lusso. 

“Nós, como Pan American, temos uma forte presença no México, na Bolívia, na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e agora no Brasil, o que cria uma situação em que temos que assumir um papel de liderança na transição energética”, seguiu. 

Além da possibilidade de explorar o potencial da energia solar no Brasil, a empresa demonstra interesse em participar na ampliação do gasoduto Nestor Kirchner, que explora o gás de Vaca Muerta, na Patagônia. Há um projeto que prevê uma ligação a Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. 

Continua após a publicidade

O projeto, porém, ainda tem muitos pontos que tornam a participação de investimento brasileiro, como por exemplo do BNDES, incerta. Um deles é que já há uma grande demanda de gás na Argentina e não se sabe a disponibilidade da produção para uso no Brasil. 

Outro ponto é a instabilidade gerada pela transição de governo na Argentina. Durante a campanha, em 2023, o novo presidente, Javier Millei, sinalizou que pretendia manter o plano de expansão do gasoduto do antecessor, Alberto Fernández. 

“Estamos chegando agora ao Brasil para passar 30, 40 anos. São investimentos de longo prazo”, disse Lusso.

“No caso do gás de Vaca Muerta no Brasil, também são investimentos de longo prazo, exigindo muitos atores envolvidos: empresas privadas, governos, entidades financeiras (…) Pode demorar mais ou menos, mas a situação atual não pode afetar um negócio que existe, o que é positivo para ambos os países”, acrescentou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.