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MST ocupa usina apontada pela Cetesb como causadora de desastre ambiental

Derramamento de resíduos orgânicos em 2024 teria causado a morte de mais de 235.000 peixes no Rio Piracicaba

Por Pedro Pupulim Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 abr 2025, 10h41 - Publicado em 8 abr 2025, 10h40

Cerca de 400 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam nesta segunda-feira a Usina São José, em Rio das Pedras (SP), apontada pelo governo de São Paulo como responsável, em julho de 2024, pelo derramamento de resíduos orgânicos no Rio Piracicaba, no interior do estado, causando, entre outros problemas, a morte de mais de 235.000 peixes.

Segundo o MST, a ocupação representa visa chamar a atenção para o agronegócio, que representaria a “morte” de animais e humanos, além de pressionar o Estado para arrecadar as terras onde a usina está localizada para destiná-las à reforma agrária.

“Nós ocupamos a Usina São José para denunciar o crime ambiental que, através da contaminação, matou mais de 250.000 peixes. Foram 50 toneladas de animais mortos retiradas por tratores aquáticos, esse crime é um absurdo! Estamos aqui para denunciar que o agronegócio representa a morte, tanto dos peixes e animais, como da vida humana porque muita gente foi afetada. A reforma agrária precisa ser realizada, nosso objetivo é produzir alimentos para a população da região de Piracicaba e Campinas, alimentos sem veneno, através da agroecologia, por isso exigimos dos órgãos responsáveis a realização de assentamentos das famílias Sem Terra nas terras da Usina São José e do Grupo Farias”, diz a nota do Movimento.

Em 7 de julho do ano passado, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) identificou o derramamento de resíduos da cana-de-açúcar com alta carga orgânica no Rio Piracicaba. Segundo o órgão, a área afetada abrangeu a região urbana de Piracicaba a Área de Proteção Ambiental Tanquã.

Um laudo publicado pela Cetesb em 19 de julho apontou a relação direta entre a Usina e o vazamento, aplicando uma multa de 18 milhões de reais à empresa.

“A pena aplicada à empresa tem agravantes como omissão sobre o extravasamento de substância poluidora, o alto volume de peixes mortos e atingimento de área de proteção ambiental, somando o montante de 18 milhões de reais. Além da multa, a Cetesb estabelecerá exigências técnicas e medidas corretivas por parte da usina”, afirmou a Companhia à época.

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