MJ e CGU firmam acordo por laboratório contra lavagem de dinheiro
Instrumento terá vigência inicial de 60 meses, podendo ser prorrogado, e será custeado por recursos próprios de cada órgão

O governo Lula, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), firmou um acordo de cooperação técnica com a Controladoria-Geral da União (CGU), nesta segunda-feira, que prevê a criação de um laboratório para fortalecer a detecção, investigação e repressão ao crime de lavagem de dinheiro, além de promover a recuperação de ativos ilícitos. A iniciativa integra o Programa da Rede Nacional de Laboratórios contra a Lavagem de Dinheiro (Rede-Lab).
A Rede-Lab é composta por laboratórios especializados no combate a esse tipo de crime, que são distribuídos pelas polícias civis, ministérios públicos estaduais, Receita Federal e Polícia Federal, além de outras instituições parceiras. A partir de agora, a CGU fará parte deste grupo, ampliando para 65 o número de laboratórios da Rede-Lab.
Assinado pelo secretário Nacional de Justiça, Jean Keiji Uema, e pela secretária-executiva da CGU, Eveline Martins Brito, o instrumento terá vigência inicial de 60 meses, podendo ser prorrogado, e será custeado por recursos próprios de cada órgão. Segundo o documento, o MJSP ficará responsável por treinar os servidores da CGU, transferir metodologias e tecnologias, além de inserir o laboratório na Rede-Lab. Já a CGU terá a função de implantar e gerir o laboratório, e garantir o sigilo de dados e compartilhar inovações com os integrantes da rede.
Uema avaliou como positivo o ingresso da CGU no programa.
“A CGU tem expertise no combate à corrupção e na defesa do patrimônio público, além de estrutura tecnológica avançada e capacidade de agregar conhecimento aos outros laboratórios que integram a rede”, disse.