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Militar do GSI relata afastamento de Heleno e Bolsonaro no Planalto

Ex-auxiliar do general garantiu que ele não dificultou a posse de Lula: 'Orientação dele é que procedêssemos a transição normalmente'

Por Marcelo Ribeiro Atualizado em 26 Maio 2025, 16h46 - Publicado em 26 Maio 2025, 16h45

Assessor especial do GSI na gestão de Augusto Heleno, o coronel Amilton Coutinho Ramos prestou depoimento, nesta segunda, como testemunha de defesa do general da reserva do Exército e relatou ter percebido o isolamento de Heleno no governo, durante parte da gestão de Jair Bolsonaro.

Segundo o militar, depois da filiação de Bolsonaro ao PL, o general perdeu interlocução com o então presidente, deixando de ser um conselheiro frequente no Planalto.

“A partir da filiação do presidente Bolsonaro ao PL, Heleno e o presidente se afastaram. Acredito que isso ocorreu porque Heleno havia assumido ter questões em relação a ala majoritária do Congresso. Ele perdeu espaço no dia a dia na sala do presidente”, disse Ramos.

Segundo o ex-auxiliar de Heleno, Bolsonaro se afastou do general por “necessidade de ter apoio a seus projetos no Congresso.

Sobre a trama golpista, Ramos disse que Heleno era defensor do voto impresso, uma das bandeiras bolsonaristas que foram difundidas para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, mas que sempre respeitou a decisão do Congresso, de não implementar a medida, e o resultado das urnas em 2022.

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Sobre a reunião em que Heleno revelou o desejo de usar a Abin para espionar as candidaturas adversárias ao projeto bolsonarista na campanha eleitoral, Ramos disse que o projeto nunca foi levado para frente: “Aquele assunto da reunião de 5 de julho não teve desdobramento dentro do GSI. Não foi abordado esse assunto”.

Outra testemunha de Heleno, o capitão Valmor Falkemberg Boelhouwer foi questionado sobre a minuta de golpe de Estado discutida, segundo a PGR, na gestão passada e negou ter recebido o documento durante a gestão Bolsonaro. 

Boelhouwer também disse que não tratava de assuntos partidários no GSI e negou ter atuado para defender a aprovação do projeto de voto impresso no Congresso.

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“Trabalhei no governo Dilma Rousseff. Eu era ajudante de ordem da presidente. Nunca fui encarregado para fazer lobby pela aprovação do voto impresso no Congresso”, disse.

Outra testemunha de Heleno, o brigadeiro Osmar Lootens Machado disse que chegou ao órgão ainda durante o governo de Michel Temer e deixou o GSI um dia depois da posse de Lula, em 2023. Ele disse que transição ocorreu normalmente no órgão.

“Acompanhei o tempo todo a transição do governo Bolsonaro para o governo Lula. A transição começou de imediato, mas houve uma demora grande do atual governo para decidir quem comandaria o GSI”, disse Machado.

O militar afirmou ainda que Heleno adotou os procedimentos para entregar o governo ao petista: “Orientação dele é que procedêssemos a transição normalmente”.

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