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MDB reage a Lula e critica pedido de voto a Boulos: “Eleição não é guerra”

Partido anunciou que vai denunciar conduta do presidente, que usou agenda oficial para fazer campanha em favor do aliado do PSOL

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 15h16 - Publicado em 1 Maio 2024, 17h44

O MDB de São Paulo afirmou em nota que vai acionar a Justiça contra a fala de Lula, que pediu voto no pré-candidato à prefeitura paulistana, Guilherme Boulos. O presidente e o deputado do PSOL estiveram juntos na Arena do Corinthians, em ato organizado por centrais sindicais para marcar o dia 1º de maio.

“A postura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é uma afronta à legislação eleitoral vigente. Face a isso, o Diretório Municipal do MDB de São Paulo tomará as medidas jurídicas cabíveis. Eleição não é guerra e a população paulistana não pode ser a vítima”, diz nota assinada pelo presidente do diretório municipal do MDB, Enrico Misasi.

“O povo de São Paulo merece uma eleição justa, com debates propositivos sobre a cidade e pré-candidatos que não se coloquem acima da lei. A ousadia de Lula num ato esvaziado e com público controlado é mais um alerta aos paulistanos: não podemos deixar que São Paulo sirva de trampolim para o projeto de poder que a extrema esquerda tem para o Brasil”, segue o comunicado do partido do atual prefeito, Ricardo Nunes.

A pré-campanha de Boulos diz que o anúncio é “cortina de fumaça” e acusa o adversário de usar agendas oficiais da prefeitura para promover a tentativa à reeleição.

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“Ricardo Nunes tenta criar uma cortina de fumaça para despistar o uso de eventos oficiais da Prefeitura, realizados com dinheiro público, para a promoção de sua candidatura à reeleição – como já noticiado pela imprensa. Ele é quem deve explicações à sociedade”, diz Josué Rocha, coordenador da pré-campanha psolista em São Paulo.

Outros envolvidos na disputa também anunciaram que tomaram medidas contra o suposto crime eleitoral cometido pelo petista. Pré-candidata do Partido Novo, Marina Helena vai acionar a Justiça Eleitoral por propaganda antecipada, assim como o deputado Kim Kataguiri, do União Brasil, que acionou o Ministério Público Eleitoral.

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