Lula aceitará reforma administrativa, mas quer blindar direitos, diz líder
Para Guimarães, Motta traz proposta para a pauta em busca de marca pessoal para sua gestão

Considerada uma pauta delicada para o governo Lula, a reforma administrativa deve ser acompanhada de perto por governistas na Câmara para garantir que direitos garantidos sejam preservados.
Aliados do petista no Congresso não devem obstruir os trabalhos para evitar que a medida avance. A expectativa é que os parlamentares alinhados ao Palácio do Planalto sejam atuantes para evitar retrocessos.
Essa é a avaliação do líder do governo na Casa, José Guimarães.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, já informou que um grupo de trabalho para debater o tema e construir um texto em 45 dias será criado na próxima semana.
Ao Radar, Guimarães explicou que Lula e a ministra da Gestão, Esther Dweck, estão por dentro da matéria e não deram nenhuma recomendação sobre travar a iniciativa. “Mandaram tocar os trabalhos”
Questionado sobre os motivos que podem ter levado Motta a trazer o assunto para a ordem do dia, o líder do governo acredita que o presidente da Casa está buscando uma marca pessoal para sua gestão.