Lava-Jato: enquanto uns usam a Torá, outros recorrem à filosofia
Os irmãos José Dirceu e Luiz Eduardo de Oliveira recorreram à filosofia e à literatura para substanciar suas alegações finais. Os advogados dos réus abriram a peça final com duas frases de impacto. A primeira, de René Descartes: “Para examinar a verdade, é necessário, uma vez na vida, colocar todas as coisas em dúvida o […]
Os irmãos José Dirceu e Luiz Eduardo de Oliveira recorreram à filosofia e à literatura para substanciar suas alegações finais.
Os advogados dos réus abriram a peça final com duas frases de impacto. A primeira, de René Descartes:
“Para examinar a verdade, é necessário, uma vez na vida, colocar todas as coisas em dúvida o máximo possível”.
O filósofo iluminista, no documento, foi seguido por José Saramago:
“O tempo das verdades plurais acabou. Agora vivemos no tempo da mentira universal. Nunca se mentiu tanto. Vivemos na mentira, todos os dias”.
O ex-ministro-chefe da Casa Civil responde por corrupção e lavagem de dinheiro.