Ex-chefe da Petrobras explode primeira bomba contra Bolsonaro
'No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo', diz Castello Branco em mensagens obtidas por site
Na edição de VEJA que chegou às bancas na sexta, o Radar revelou que o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco era visto, por interlocutores da estatal, como um potencial homem bomba para o governo, caso a CPI da Petrobras avance no Congresso, como deseja a turma de Jair Bolsonaro.
Neste domingo, o site Metrópoles mostra mensagens de celular de Castello Branco, num grupo de WhatsApp, em que o ex-executivo da estatal confirma seu potencial explosivo.
“Se eu quisesse atacar o Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade (sic). Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões de dólares para seus acionistas, sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião. Não aceito 90% deles e quando falo procuro evitar ataques”, disse o ex-presidente da estatal.
“No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras”, seguiu Castello Branco, segundo as mensagens de uma conversa ocorrida, segundo o site, ao longo deste sábado.