Em 48 horas, Moro detona confusão generalizada no União Brasil
Alas pró e contra a filiação do ex-ministro de Jair Bolsonaro travam tiroteio interno nesta sexta
Sergio Moro criou uma confusão generalizada no União Brasil ao manter vivo, na coletiva desta sexta, seu projeto presidencial. Moro assinou a ficha de filiação no dia 30. O partido não foi mais o mesmo desde então.
Não bastasse o grupo de ACM Neto decidir anular sua filiação — ACM tem votos suficientes para isso –, agora é a cúpula nacional da sigla, ligada a Junior Bozzella, que avalia desautorizar a nota de Alexandre Leite, cacique do diretório de São Paulo, que descartou a chance de Moro disputar o Planalto pela sigla. O tiroteio é feio, neste momento, no partido.
Há pouco, Bozzella se manifestou. Disse que a nota de Leite não é válida, porque só Luciano Bivar, chefe nacional da sigla, está autorizado a falar sobre a filiação de Moro no momento. Diz ainda que a rejeição de ACM ao projeto presidencial do ex-juiz também não é motivo para cancelar sua filiação.